quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Milhomem está na lista dos campeões de gastos da Câmara dos Deputados

Apenas um deputado federal envergonha novamente o Amapá nacionalmente. Dessa vez o nome do bendito se chama Evandro Milhomem (PCdoB-AP), que segundo levantamento feito pelo site UOL Política, está entre os três primeiros colocados na lista dos campeões, dentre todos os deputados federais do Brasil que mais gastaram em 2011.

Evandro Milhomem conseguiu gastar R$ 155.200,27 e se destacar nacionalmente, ficandp em 3º lugar num universo de mais de 500 deputados federais de toda a federação brasileira. Confira mais sobre quem são os campões de gastos clicando aqui

Geovane Borges usou verba do Senado para financiar jornal "A Gazeta"

Levantamento feito pelo blog no Portal da Transparência do Senado revela que o uso da verba indenizatória por senadores nem sempre é feito para fins de interesse público ou para atividades parlamentares.

É o que se observa nos gastos feitos pelo ex-senador Geovane Borges (PMDB-AP), suplente que ocupava a vaga de seu irmão Gilvam Borges (PMDB-AP) desde abril de 2011. Os Borges se mantinham no poder por conta da interpretação da justiça eleitoral sobre a Lei da Ficha Limpa, que diretamente atingia o senador João Capiberibe (PSB-AP), que venceu as eleições em 2010 com 130.111 votos e tomou posse nesta terça-feira, 29 de novembro. 

Os gastos de Geovane Borges com a divulgação de atividades parlamentares é exorbitante, aumentando de forma progressiva e os recursos sempre são destinados única e exclusivamente para uma empresa. Registrada no CNPJ º 83.372.292/0002-00, a empresa Quality do Brasil LTDA, detentora do jornal de oposição "A Gazeta", de propriedade do empresário Sillar Assis Jr, foi o único veículo de comunicação que recebeu dinheiro público para supostamente divulgar as atividades parlamentares dos Borges.

Em abril de 2011, no primeiro mês assumido por Geovane Borges no lugar do irmão, o jornal A Gazeta recebeu R$ 4.900,00 reais, no mês de junho R$ 25.000 reais, em julho R$ 12.000 reais, em agosto R$ 21.765,65 reais, em setembro R$ 20.262,98 reais, em outubro 27.633,19  e no último, novembro, antes de sair do mandato, Geovane Borges repassou ao jornal "A Gazeta" a cifra R$  11.589,20 reais.

Observem a variação de gastos que chegam a custear mais de 50% do total da verba indenizatória que pode ser utilizada para diversos serviços, tais como: locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes, divulgação da atividade parlamentar e Passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais.
Isso explica um dos motivos do jornal "A Gazeta" ser um dos ferrenhos opositores da família Capiberibe e do atual governo, contando com a mão amiga de Geovane Borges e do senador José Sarney, ambos do PMDB. O levantamento feito pelo blog desconstrói o discurso de alguns jornalistas de que os veículos de oposição não são financiados pela mão amiga do PMDB e de que existe a famosa independência.

Votação do Código Florestal fica para próxima terça-feira

*Do site do Congresso em Foco

Líderes decidem votar Código Florestal na próxima semana. Ontem (29), PSOL questionou o prazo de leitura do requerimento de urgência ao projeto e impediu a votação
A votação do projeto do novo Código Florestal que estava marcada para hoje (30) foi adiada para a próxima terça-feira (6). Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), os líderes partidários chegaram a um acordo nesta manhã para que o requerimento de urgência do projeto seja votado logo mais, em plenário. O requerimento já foi lido pela vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), na abertura da sessão. 

“Íamos tentar votar o Código ainda hoje, mas o PSOL não concordou. Como precisaríamos de unanimidade entre os líderes, ficou para terça. Vamos votar a urgência hoje e vai ser cumprido o regimento que estipula o intervalo de suas sessões”, afirmou o líder.

De acordo com Jucá, já havia um entendimento das lideranças, mesmo os de oposição, para votar o projeto ainda hoje, sem cumprir as duas sessões, conforme estipula o regimento. Ontem, porém, o PSOL argumentou que, para ser votado, o texto do requerimento deveria ter sido lido em plenário com pelo menos 24 horas de antecedência. Para dispensar esse prazo, é necessário haver um acordo unânime entre todos os líderes de bancada. Marta acabou retirando o requerimento da pauta de ontem (29).

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-PA) também afirmou, ontem (29), que o texto do projeto com as mudanças feitas pela Comissão de Meio Ambiente, não foi publicado pela Mesa Diretora da Casa. “Vamos suscitar todas as possibilidades do regimento”, afirmou o senador ao levantar a questão.

Depois da votação no Senado, como houve modificações, o projeto voltará à Câmara dos Deputados. Na semana passada, a oposição chegou a cogitar a possibilidade de vincular a votação do Código Florestal à votação da regulamentação da Emenda 29, que direciona recursos para a saúde, mas recuou. De acordo com o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO), o governo deverá dar uma resposta para a oposição até a próxima terça-feira (6) sobre a votação da Emenda 29.

Capiberibe: “Sou um político sem controle”

Depois de mais de um ano de espera, o amapaense João Capiberibe (PSB), segundo candidato a senador pelo Amapá mais votado nas eleições de 2010 (130.411 votos), vai poder ocupar uma das cadeiras azuis do Senado. A cerimônia está prevista para esta terça-feira (29), às 15h30. Segundo o protocolo regimental, o ato da Mesa Diretora deve ser conduzido pelo presidente da Casa – no caso, José Sarney (PMDB-AP). Caso Sarney não decline da tarefa, será o encontro de Capiberibe com aquele que, segundo a sua avaliação, foi o responsável pelas denúncias que o levaram a, inicialmente, ser barrado pela Lei da Ficha Limpa no ano passado. “Sera a hora de encarar aquele que mais sintetiza as correntes contrárias ao meu retorno”, disse Capiberibe ao Congresso em Foco.

Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, Capiberibe diz contrariar muitos interesses de poderosos, e que por isso sofre perseguição política. Sua conduta, diz, não admite “controle”. “A política é uma atividade muito complicada, não é feita de anjos nem demônios. É feita de cidadãos comuns que têm virtudes e defeitos. E é exercida sob um certo controle. Agora, eu sou um político sem controle. Ninguém me controla, porque eu não represento grupo econômico, não tenho nenhuma relação com banqueiros, com latifundiários”, garante.

Leia artigo publicado neste site em que Capiberibe discorre sobre sua volta à vida pública: O cavalo que saiu do poço

Além de ter de conviver com ele no Senado, teoricamente, pelos próximos quatro anos (o peemedebista está na segunda parte do mandato de oito anos), Sarney ainda vê Capiberibe reaver a vaga até hoje ocupada por um de seus aliados no Amapá, Gilvam Borges (PMDB-AP), a quem Capiberibe chama de “aprendiz de feiticeiro’. “O senador Gilvam Borges é um coadjuvante. A figura principal é o senador José Sarney. É o homem que tem poder, que tem influência, e que é o meu real adversário. Gilvam é um ajudante de feiticeiro”, dispara.

Capiberibe foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa após uma denúncia de compra de votos, que levou à cassação de seu mandato anterior como senador. O mesmo processo atingiu também sua mulher, a deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), que já tomou posse. Ele sustenta que a denúncia foi uma armação feita no Amapá por seus adversários políticos. Mas, como político enquadrado na Lei da Ficha Limpa, Capiberibe acaba externando opiniões polêmicas sobre a ficha limpa, a lei de iniciativa popular que em 2010 recebeu o Prêmio Congresso em Foco como melhor iniciativa popular.

Capiberibe chega ao ponto de defender o direito do eleitor de escolher políticos desonestos. “Estamos complicando o processo político na medida da judicialização do processo, e eu acho que isso contraria o fundamento básico da democracia, que é o direito de o cidadão escolher. Se ele quer escolher um sujeito decente, um representante correto, ele vai escolher. Se ele quer escolher um desonesto, ele tem o direito a isso”, argumenta Capiberibe.

Para ele, a Lei da Ficha Limpa foi uma reação da sociedade à falta efetiva de punição dos denunciados pela Justiça. “Eu conheço vários casos no Amapá, por exemplo, várias operações da Polícia Federal em que não se chega a nenhum punido. A polícia vai lá, prende, prova, comprova, o Judiciário não julga, e fica tudo na impunidade. Aí, a sociedade começa a clamar por justiça, questiona o Parlamento, que vota uma lei, inclusive, inconstitucional. Sabidamente inconstitucional, e que complica o processo político. Eu estou preocupado com o caminho que nós estamos tomando”, diz Capiberibe.

Diplomado pela Justiça Eleitoral no último dia 14, Capiberibe disse que, assim que tomar posse como senador, vai “fazer defesa intransigente” contra o foro privilegiado. “Isso é uma pouca vergonha! Só acontece em uma sociedade elitista, de castas, como é o Brasil”, fustigou o político amapaense.

Confira os principais pontos da entrevista:
Congresso em Foco – O senhor foi beneficiado pela interpretação do STF quanto à retroatividade da Lei da Ficha Limpa. Como o senhor analisa tal decisão?João Capiberibe – A ficha limpa é o clamor da sociedade. A sociedade quer justiça, mas a justiça é lenta, muita das vezes não acontece, não julga. Então, vão-se criando novas leis que tampouco são aplicadas. No caso da ficha limpa, é uma lei que, na minha opinião, contraria alguns princípios constitucionais. E o Supremo, mais uma vez o Supremo, de uma forma muito atrasada, em vez de julgar em tempo hábil para evitar insegurança jurídica, vai julgar a lei seis meses depois das eleições. E o que é mais surpreendente, como no meu caso, é que a corte se reúne, toma uma decisão, e mesmo assim ela demora para se cumprir corretamente. Eu estou realmente, digamos, atônito com o que está acontecendo no Judiciário do nosso país.

As decisões do Judiciário não raro vão de encontro aos anseios da opinião pública. Como o senhor se vê no contexto desta nova situação?No caso, concretamente, vamos destacar a Justiça Eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral é um tribunal político – até porque julga políticos. E os critérios nem sempre são jurídicos nesses julgamentos. Então, nós estamos complicando o processo político na medida da judicialização do processo, e eu acho que isso contraria o fundamento básico da democracia, que é o direito de o cidadão escolher. Se ele quer escolher um sujeito decente, um representante correto, ele vai escolher. Se ele quer escolher um desonesto, ele tem o direito a isso – a sociedade é feita de pessoas decentes e de pessoas desonestas. No entanto, criou-se agora essa possibilidade para impedir que todo mundo possa se candidatar. Eu acho que a lei é uma tentativa de substituir a pauta de punição pelo Judiciário.

Mas a lei não preenche uma lacuna de impunidade na política?Veja o seguinte: quando um político ou um cidadão qualquer comete um crime, ele tem de ser julgado e punido. Um cidadão qualquer é julgado e punido – já o político, não. Eu conheço vários casos no Amapá, por exemplo, várias operações da Polícia Federal, desde 2004, em que até hoje não têm um único punido. A polícia vai lá, prende, prova, comprova, o Judiciário não julga, e fica tudo na impunidade. Aí, a sociedade começa a clamar por justiça, questiona o Parlamento, que vota uma lei, inclusive, inconstitucional. Sabidamente inconstitucional, e que complica o processo político. Eu estou preocupado com o caminho que nós estamos tomando.

O senhor acha que recebeu tratamento desigual daquele reservado à sua mulher, deputada Janete Capiberibe, empossada na Câmara em julho? Eu a deputada Janete [Capiberibe, PSB-AP], além de marido e mulher, somos companheiros de luta política desde a época da ditadura. Somos irmãos siameses no mesmo processo, ele é exatamente igual. Nós fomos cassados sob a acusação de compra de dois votos por R$ 26, pagos em duas parcelas, tanto eu quanto ela. Veio a ficha limpa, mais tarde o Supremo decidiu que ela não vale para 2010, ela [Janete] tomou posse no dia 13 de julho.

Com a interpretação do Supremo, políticos sem qualquer condenação judicial, em qualquer instância, podem dar lugar a outros com diversas condenações por motivos variados – alguns deles com julgamentos em curso, inclusive naquela corte. É o caso de Jader Barbalho, que ameaça o mandato de Marinor Brito (Psol-PA). O senhor acha isso justo?Acho que deveria ser respeitada a decisão popular. Não tem como ter uma comissão que vá dizer quem pode e quem não pode ser escolhido pelo povo. O povo vai escolher à sua maneira. Agora, se pesa alguma acusação sobre o senhor Jader Barbalho, que a Justiça o julgue. Se encontrar indícios de crime, que o condene. Agora, o que não pode é tratar a lei da maneira como ela está sendo tratada. A lei era para ter sido aplicada em 2010. O Supremo Tribunal Federal disse que não se aplica para 2010 – não se aplica para o senhor Jader Barbalho, não se aplica para mim, não se aplica para ninguém. O que está em jogo aqui é o cumprimento da lei. Volto a insistir: se um político comete um crime, [o Judiciário] tem de ser rigoroso. Na hora em que eu assumir o mandato no Senado, vou fazer uma defesa intransigente para acabar com o foro privilegiado. Isso é uma pouca vergonha! Isso só acontece em uma sociedade elitista, de castas, como é o Brasil. Temos o foro privilegiado, temos prisão privilegiada… Enquanto perdurar o foro privilegiado, não existe julgamento. O juiz da primeira instância é o mais isento, ele está na comunidade.

Então o TSE não era o foro adequado para o seu caso?É tão injusto o que aconteceu conosco… Eu não tenho um único processo criminal, nenhuma acusação criminal. A deputada Janete não tem absolutamente nenhum processo, nada – nem criminal, nem cível. A única condenação foi pelo TSE, em 2004, que é uma condenação política. Eu só fui condenado na ditadura, a seis anos de prisão, e depois pelo TSE, à perda do mandato e dos direitos políticos por cinco anos. Se o Supremo não tivesse tomado essa decisão, eu iria para 16 anos de inelegibilidade, isso é absolutamente inédito. É claro, a política é uma atividade muito complicada, não é feita de anjos nem demônios. É feita de cidadãos comuns que têm virtudes e defeitos. E a política é exercida sob um certo controle. Agora, eu sou um político sem controle. Ninguém me controla, porque eu não represento grupo econômico, não tenho nenhuma relação com banqueiros, com latifundiários. Eu defendo o MST, os índios, as pessoas que mais necessitam de voz. E aí eu desafio alguns poderosos, e pago um preço muito caro por isso. É a minha opção, eu não tenho mais tempo de mudar. Se tem uma coisa que não me comove é dinheiro, bens, isso não. O que me comove é ver o povo sofrendo, é ver gente que precisa de voz, e é do lado deles que eu quero estar. E do lado deles que vou estar lá no Senado.

A decisão do STF privilegiou o princípio da anualidade em detrimento dos interesses da coletividade. O senhor concorda que um preceito constitucional deve prevalecer sobre os anseios majoritários da sociedade?Essa questão da anualidade é fundamental. Até porque se o Supremo não tivesse reconhecido o princípio da anualidade, nós teríamos, em cima da eleição, que mudar um governo, por exemplo, que estivesse no poder. Poderia mudar as eleições na véspera, que é o que a ficha limpa fez. Ela alterou o processo eleitoral no ano de eleição, mexeu na regra do jogo no segundo tempo. E também criou uma enorme estabilidade no processo eleitoral. A gente precisa mudar o país, e eu dei a minha contribuição para mudar o país. Aprovei uma lei importante – inclusive, responsável por várias prisões por aí, que é a Lei da Transparência, que obrigou o Estado a abrir as suas contas na internet. E, hoje, fica mais fácil para jornalistas, e até para nós mesmos, fiscalizar os recursos. Nós temos outros meios de agir em cima do estado sem ser criando leis novas a cada momento de crise ética. A gente sabe que isso não muda, não vai mudar criando novas leis. O que muda seria aplicar corretamente as leis existentes, a começar pelo fim do foro privilegiado.

O senhor afirma que a denúncia de compra de votos feita contra o senhor e a deputada Janete Capiberibe foi caluniosa, e, inclusive, acusa o senador Gilvan Borges, que o senhor irá substituir, sobre isso. Como se deu esse processo?Surgiram informações de que as duas testemunhas no processo foram compradas. Mas o senador Gilvam Borges é um coadjuvante nessa história toda. A figura principal é o senador José Sarney. É o homem que tem poder, que tem influência, e que é o meu real adversário. Gilvam é um ajudante de feiticeiro.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Domingos Dutra fala sobre a posse de Capi

Conversei rapidamente por telefone com o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), um dos petistas que se destaca como uma verdadeira trincheira política de resistência aos desmandos da oligarquia Sarney no Maranhão. Ele participa da festa ofericida pelo PSB ao senador João Capiberibe.   
Domingos Dutra esteve ao lado de Capiberibe, junto com outras lideranças políticas nacionais (Eduardo Suplicy, Rodrigo Rolemberge, Antônio Carlos Valadares, Randolfe Rodrigues  e diversos deputados federais) para comemorar a posse do socialista que aconteceu hoje a tarde no Senado. Vejam o que ele disse a este humilde blogueiro diretamente de Brasília.
Heverson Castro - O que representa a posse do senador João Capiberibe para o senhor?
Domingos Dutra - Primeiro o retorno do Capi (João Capiberibe) corrige um prejuízo, uma injustiça, um erro contra ele, Janete e o povo do Amapá. Segundo, que reforça a luta de quem deseja construir um Brasil mais justo, soberano e solidário. E terceiro, que representa o enfraquecimento de “José Sadam Mubarack Sarney”, que atenta o Maranhão e Amapá. E que agora está com os dias políticos contados, porque não vai ter mais chance no Amapá e no Maranhão nunca mais terá vez.

Randolfe consegue adiar sozinho a votação do Código Florestal

Bruno Siffredi, do estadão.com.br, e Rosa Costa, de O Estado de S.Paulo
Apesar do acordo firmado entre a base aliada e a oposição no Senado – cujos líderes haviam acertado votar o projeto de lei do novo Código Florestal na quarta-feira, 30 -, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) conseguiu, sozinho, adiar a aprovação da proposta, ao impedir a votação do requerimento de urgência para a apreciação da matéria em plenário.
Apelando para o regimento interno da Casa, o senador levantou uma questão de ordem e pediu o adiamento da leitura. Randolfe alegou que, pelo regimento, a votação só pode ocorrer um dia depois da leitura do pedido de urgência. Ou seja, o requerimento teria de ser lido na segunda-feira para viabilizar sua aprovação nesta terça.
O argumento foi aceito pela 1ª vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP) que presidia a sessão nesta tarde. Com o resultado, permanece o impasse em relação ao início da votação da matéria, que poderá ocorrer na próxima quinta-feira ou somente na semana que vem. Randolfe alega que havendo a leitura do requerimento de urgência na quarta-feira e votação do pedido no dia seguinte, o projeto do código só poderia entrar na pauta de votações em um outro dia.

Discurso de posse do senador João Alberto Capiberibe

Obrigado! Muitíssimo obrigado aos 130.411 cidadãos e cidadãs do Amapá que com seus votos protagonizaram esse momento, pondo fim ao meu segundo exílio político, que já durava seis anos. Obrigado!

Sr. Presidente
Senhoras senadoras, Senhores Senadores

Permitam-me saudar meu companheiro de duras jornadas, senador Antônio Carlos Valadares, líder do Partido Socialista Brasileiro nessa casa. Estendo essa saudação a minha querida companheira da Bancada Socialista senadora Lídice da Mata, como também ao companheiro e amigo senador Rodrigo Rollemberg.

Também gostaria de cumprimentar os senadores José Sarney e Randolfe Rodrigues, a quem me junto a partir de agora para compor a representação do meu querido Estado do Amapá nessa casa.


Sinto-me feliz e honrado com tantas presenças ilustre nesse momento tão decisivo de minha trajetória política. Com emoção, lembrando o grande guerreiro do povo brasileiro Miguel Arraes, cumprimento meu companheiro presidente do Partido Socialista Brasileiro, governador Eduardo Campos. Também cumprimento e agradeço as presenças dos governadores socialistas Wilson Martins do Piauí, Ricardo Coutinho da Paraíba e Camilo Capiberibe do Amapá. Alegra-me contar com a presença combativa e solidária do companheiro Roberto Amaral, vice-presidente nacional do PSB.

Permitam-me um breve comentário, porém antes de fazê-lo, preciso respirar fundo para conter a emoção. O jovem governador Camilo, que ali se encontra sentadinho, ao lado de sua companheira Claudia e de seus filhos João e Cloé, nasceu na longa noite de nosso primeiro exílio, quando eu e Janete, no dizer do poeta, errávamos cegos pelo continente. Numa manhã ensolarada, coisa rara no outono Santiaguino, veio ao mundo junto com sua irmã Luciana, que também está aqui, na verdade bem ali, ao lado de seu filho Thomas e de Diva. Nasceram no Chile de Pablo Neruda, Violeta Parra e do inesquecível companheiro presidente Allende. Tanto Camilo, como Luciana, foram essenciais para que nesse momento eu estivesse do alto dessa tribuna, relembrando o dia em que nasceram.

Vejo aqui nesse plenário a deputada Sandra Rosado, líder de nossa bancada na Câmara Federal, a quem cumprimento dizendo que não tenho palavras para traduzir nosso sentimento a cada vez que um deputado ou deputada subia aquela tribuna para dizer ao Brasil que nossa exclusão da vida pública era incompreensível, inaceitável. Essas manifestações não se limitavam aos nossos companheiros de bancada, eram plurais, reflexo da diversidade política e ideológica daquela casa. Assim é o parlamento, viva a democracia! Muitíssimo obrigado.

Nesse momento, no Senado da República, tanto na tribuna de honra, quanto na galeria, meus conterrâneos me honram com suas presenças. Tenho certeza de que a maioria está incluída entre os 130.411 protagonistas desse momento. É uma tarefa difícil nomear cada um dos presentes e só me resta dizer a vocês todos que me sinto extremamente feliz em encontrá-los nesse evento histórico! Bem sei que somos consequência de nossas escolhas, mas preciso de um nome entre os amapaenses que aqui estão para simbolizar todo esse sentimento e a esperança no que virá. Digo-lhes que sou um esfomeado e sedento de Justiça, portanto elegi o nome de uma mulher corajosa, o da procuradora geral de justiça do Amapá Ivana Cei, aqui entre nós, para saudar a todos os que de tão longe vieram testemunhar esse ato de fé democrática. Também aproveito para cumprimentar meus suplentes Ivanci Magno e Birinha Picanço.

Há seis anos, desta tribuna me dirigi a um plenário atônito, atropelado pelos fatos. Estava eu sendo expurgado do mandato de senador por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Lembro que a tensão e o odor de conspiração dominavam o ambiente. Hoje o clima é outro, olho e vejo algumas pessoas que  testemunharam aqueles acontecimentos injustos do passado. Olhem só! Quem estava lá e agora está aqui,  lembro dela indignada e impotente diante da injustiça, e hoje sorridente e feliz vendo a democracia triunfar, falo da deputada Luiza Erundina, obrigado por esses anos todos de apoio e solidariedade.

Mas está faltando alguém nesse inventário de lembranças. Trata-se de uma linda mulher que lá pelos anos setenta, depois de varar a noite comigo lendo o Diário do Che, comprometeu-se definitivamente com sonhos e utopias. Mas nossa militância não foi longe, logo caímos presos, ela no oitavo mês de gestação, os homens da ditadura não a perdoaram, foi torturada, mas resistiu, nossa filha nasceu linda e saudável. Meses depois, aproveitando um cochilo dos meus carcereiros escapei da prisão. Juntos, os três, empreendemos uma fuga espetacular pelo rio Amazonas. Sem lenço e sem documentos, passamos pela Bolívia, depois Peru até chegar ao Chile de Allende, onde como já falei nasceram seus irmãos Camilo e Luciana. Aquela criança de tantas aventuras no passado, hoje vive serenamente esse momento de rara felicidade, ali está Artionka sentada com seu filho Antônio e o marido Ronaldo.

Ainda que tenham usurpado seis anos de nossas vidas, lembro como se fosse hoje, ela, minha companheira de vida e de luta, comovida, mas decidida, subiu a essa tribuna, perfilou-se ao meu lado, protegeu-me colocando sua  mão direita no meu ombro esquerdo, assim permaneceu enquanto eu me dirigia ao plenário reafirmando minha crença na política como instrumento de transformação da sociedade. Naquele discurso prometi retornar a essa casa e a essa tribuna para o exercício daquilo que acredito, aqui estou e ela também, peço a deputada federal Janete Capiberibe que se aproxime. Vamos repetir a mesma cena de seis anos atrás, só que dessa vez para dizer ao Brasil que aqui estamos para retomar a luta por  um país justo, fraterno, de bem com a natureza.

Fui prefeito de Macapá (1989-1992) e governador do Amapá por dois mandatos (1995-2002). No período em que governei o Estado, por questões orçamentárias tive algumas divergências com o Judiciário, ainda assim, nunca fui condenado, nem mesmo respondi processo por improbidade administrativa ou criminal. Tampouco carrego qualquer pendência com os Tribunais de Contas, do Estado ou da União.
Nas oportunidades em que a sociedade me confiou gerir seu dinheiro, eu o fiz com zelo e transparência. Por que então me custou tanto assumir esse mandato de senador da República, conquistado democraticamente em 2010 por sufrágio universal?

Alguém desse plenário poderia me perguntar: se você nunca foi condenado, por que então o TSE o enquadrou na Lei da Ficha Limpa e lhe cassou o registro de candidato no dia 30 de setembro de 2010, há 48 horas da eleição?

Tenho sim! Não posso omitir, duas condenações, ocorridas em momentos históricos diferentes e aparentemente antagônicos.
A primeira condenação aconteceu nos tempos sombrios de coturnos e baionetas. Em 1970, por ter as minhas convicções, um tribunal militar me sentenciou a seis anos de prisão por atividades subversivas. Fiquei onze meses preso. Um dia, como já disse, meus carcereiros cochilaram, juntamente com Janete e Artionka fomos bater no Chile de Salvador Allende.

Oito anos depois, a Lei da Anistia pôs fim ao nosso primeiro exílio, retornamos ao Brasil. Tempos depois, na democracia, com as feridas do passado já cicatrizadas, fui sentenciado por um outro tribunal, o TSE, Tribunal Superior Eleitoral. Como única prova, e não sou eu que digo, mas o que está escrito nos autos do processo e no acórdão, o depoimento de duas mulheres que me acusavam de lhes ter comprado os votos por vinte e seis reais, pagos em duas parcelas – história rocambolesca que não resiste a uma busca simples no Google – mas suficiente para o TSE reformar o acórdão do TRE do Amapá, que havia nos declarado inocentes, e, por cinco votos a dois, cassou-me o mandato de senador conquistado nas eleições de 2002, mas não só o meu: com a mesma acusação absurda ceifaram o mandato de uma deputada federal, simplesmente por ter Capiberibe no nome. Janete, depois de consagrada nas urnas como a deputada federal mais votada para a Câmara
 Federal nas eleições de 2002, também perdeu seu mandato. Mas recuperou-o em 2006, voltando à Câmara Federal como a mais votada, em 2010 repetiu o feito.

Dizem que um raio não cai duas vezes na mesma cabeça, mas depois de cassado na ditadura, o TSE conseguiu o inusitado. Foi além, mostrou que um raio pode sim cair uma, duas, três vezes na mesma cabeça. Com base em uma lei aprovada por um parlamento acuado, o TSE decidiu jogar para a plateia. Contrariando a Constituição, fez valer a Lei da Ficha Limpa, o que me impôs uma terceira cassação. Mas dessa vez, como em algumas ocasiões na vida, eu e Janete, escapamos por um triz. Em 23 de março deste ano, o Supremo Tribunal Federal decidiu que essa lei, por ferir o art. 16 da Constituição Federal, não valeria para as eleições de 2010, quando me elegi senador e Janete deputada federal. Depois veio a longa espera para ver concretizada a decisão do STF. Uma enxurrada de recursos foi interposta com o fim único de adiar esse momento, mas agora que estamos aqui, em pleno gozo de nossos direitos políticos, começando um novo momento, dispostos a contribuir com nossa visão e experiência para uma sociedade mais justa, mais humana.

Agora é bola pra frente. Vamos rumo ao futuro, do Amapá e do Brasil.
Sou militante ha 24 anos do Partido Socialista Brasileiro, todos os cargos eletivos que exerci foram conquistados pela bandeira socialista. Mas a vitória do ano passado foi excepcional. Fizemos a campanha enfrentando terríveis adversidades, inteiramente na oposição, sem participação em qualquer esfera de governo e sem recursos financeiros. Acrescente-se que concorremos sub judice, prato cheio para os nossos adversários. Ainda assim, o povo se manteve firme sufragando nossos nomes. Agora é mais do que justo que exijam resultados de nossa atuação, e portanto estamos aqui decididos a corresponder às expectativas do povo generoso do Amapá. Se assim penso, não deve ser diferente o compromisso do senador José Sarney que representa nosso povo há 21 anos, assim como do senador Randolfe Rodrigues, que obteve uma clara e inequívoca votação. Somos três senadores, com a mesma força política da bancada de qualquer outro estado da Federação, mas nossas demandas são pequenas, e podemos sempre argumentar que protegemos a foz do grande rio e vários milhões de hectares de floresta.

Confesso que, independentemente das divergências políticas e ideológicas que possamos ter, vamos trabalhar pelo Amapá acima de tudo. Não vou negar, é notório que existem diferenças com meu colega de bancada Senador José Sarney, mas devo admitir que, para atender as demandas do povo que nos elegeu, que nos mandou a esta casa, isso não será um obstáculo, vamos juntos definir um plano de ação da bancada e agir de forma articulada junto a presidenta Dilma e o Governo Federal. Garanto que é tudo que o jovem governador Camilo Capiberibe quer e precisa para retirar o Amapá da situação caótica em que encontrou a infraestrutura e as finanças do Estado.

Nesse dia de festa, mesmo sem me estender, não poderia deixar de registrar o passivo financeiro e ético deixado pela ação predatória de criminosos infiltrados em algumas siglas partidárias que governaram o Amapá ao longo de oito anos. O Brasil certamente não esqueceu o que nos aconteceu. Tivemos nosso orçamento público saqueado por essas quadrilhas. Mesmo com a ação enérgica da justiça, que no período determinou a prisão de cinco secretários de saúde, de governadores, empresários e servidores públicos, não foi possível estancar a sangria. O governador Camilo Capiberibe terminou recebendo um estado dilapidado e falido. Mas esse debate travaremos mais adiante aqui desta tribuna.

Na minha curta passagem por essa casa plantei uma semente que vicejou transformando-se em uma árvore frondosa. Falo da Lei complementar 131/2009 ou Lei da Transparência. De nossa iniciativa, o projeto tramitou célere e foi aprovada por unanimidade  nesse plenário. Na Câmara, a deputada Janete Capiberibe se encarregou de articular sua tramitação e buscar apoio da sociedade civil. Depois de aprovada pelas comissões e com a chancela da OAB, ABI, AMB, CNBB etc. O projeto chegou ao plenário, onde recebeu atenção especial do nosso líder na casa, que o levou a aprovação. O deputado líder que conduziu aquele processo com grande habilidade está entre nós, trata-se do hoje senador Rodrigo Rollemberg, a quem agradeço, em meu nome e de todos aqueles que querem u m Brasil mais republicano e justo.

A Lei da Transparência tornou obrigatória  a exposição detalhada, em tempo real, das receitas e despesas de todos os entes públicos. Agora precisamos dar uma passo adiante. Que tal jogarmos um balde de tinta branca no fantasma dos impostos indiretos? Revelando aos cidadãos e cidadãs, não diria todos, mas pelo menos aqueles que incidem diretamente nos produtos adquiridos nos shoppings, supermercados e postos de gasolina. Pensando nisso, estou dando entrada num PLS, Projeto de Lei do Senado, propondo medidas para informar os consumidores acerca de tributos que incidem diretamente sobre bens e serviços, conforme disposto no & 5º do art. 150 da Constituição Federal.

Essas duas leis se complementam. Hoje, qualquer pessoa com acesso a internet pode saber em quê e como o Governo Federal ou Governo do Amapá gasta seu dinheiro. Amanhã, com aprovação desse projeto, que chamo de Impostos às Claras, cidadãos e cidadãs finalmente irão saber que pagam e quanto pagam de imposto.

Encerro minhas palavras lembrando que há uma semana o mundo perdia uma mulher cuja existência foi exemplar e relevante para a humanidade, refiro-me a Danielle Miterrand, que faleceu em Paris aos 87 anos. Danielle dedicou sua vida à causa dos deserdados e combateu todas as formas de opressão. Como militante, ela sempre assumiu um papel de primeiro plano em defesa dos direitos humanos. Eu e Janete a conhecemos em 1997, a partir daí, tornou-se nossa amiga e também do Amapá.

Tá na VEJA: Desafeto de Sarney, Capiberibe assume posto no Senado

Gabriel Castro, na veja.com

O senador João Capiberibe (PSB-AP) tomou posse nesta terça-feira, depois de uma longa batalha judicial para voltar a ocupar um cargo público. Condenado por compra de votos na eleição de 2002, ele havia sido barrado pela Lei da Ficha Limpa. Com isso, Gilvan Borges (PMDB-AP) perde a vaga na Casa.

Capiberibe e a mulher, a deputada federal Janete Capiberibe (PSB-AP), foram condenados porque haviam oferecido 26 reais a dois eleitores em troca de votos. O casal sempre acusou o grupo político de José Sarney (PMDB-AP) de armar uma fraude para prejudicá-los. Foi Sarney quem moveu a ação contra os rivais. Embora tenha sido absolvida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a dupla perdeu o cargo por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ironicamente, o próprio José Sarney (PMDB-AP), na presidência do Senado, deu posse a Capiberibe. Em seu discurso, o novo parlamentar adotou um tom de conciliação: "É notório que existem diferenças entre eu e o senador José Sarney”, declarou. “Mas devo admitir que, para atender às demandas do povo que nos elegeu, isso não será um obstáculo". O senador também anunciou que o primeiro projeto de lei que apresentará será uma proposta que obriga os comerciantes a divulgar o peso dos tributos sobre o valor final de bens e serviços.

Professor Marcos do PT lança pré-candidatura à PMM

O professor Marcos Roberto (PT), que hoje dirige a Secretaria de Estado da Segurança Pública e foi candidato ao senado nas eleições passadas, lançou seu nome como alternativa do partido para ser candidato ao cargo de prefeito de Macapá nas eleições de 2012.

Marcos Roberto disse que seu nome está à disposição do PT, durante entrevista concecida ao jornalista Ivo Canutti, no programa Ensaio Geral da radio Diário FM. O PT nacional deliberou que terá candidaturas próprias em diversas capitais do Brasil.

"Sou um militante do PT há 15 anos e meu nome representa uma nova geração do partido. Quero ajudar o PT a conquistar a prefeitura de Macapá. Fomos bem votados, conquistando cerca de 29 mil votos só na capital. Isso nos dá um capital político para colocarmos nosso nome à disposição do partido." Enfatizou o professor Marcos durante entrevista.

Ontem a Secretaria de Comunicação do PT publicizou na imprensa que o nome da vice-governador Dora Nascimento também foi colocado à disposição do partido para a disputa da PMM. 

Golpe no "Governo Paralelo": Começa hoje inferno astral de Waldez Góes

Hoje, 29, na Justiça Federal, para responder em ação penal por improbidade previdenciária e crime contra o patrimônio.
Processo:
0000518-51.2011.4.01.3100
Classe:
283 – AÇÃO PENAL
Vara:
1ª VARA FEDERAL
Juiz:
ANSELMO GONÇALVES DA SILVA
Data de Autuação:
25/01/2011
Distribuição:
2 – DISTRIBUICAO AUTOMATICA (26/01/2011)
Nº de volumes:
1
Assunto da Petição:
5101400 – APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA (ART. 168-A E LEI 8.212/91) – CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO – PENAL
AUTOR
MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
REU
ANTONIO WALDEZ GOES DA SILVA
Adv
HORACIO MAURIEN FERRERIA DE MAGALHAES (AP0000492B)
Procurador
ANTONIO CARLOS MARQUES CARDOSO
NOTIFICAR ANTONIO WALDEZ GOES DA SILVA, ANA CÉLIA CHAVES, JOEL NOGUEIRA RODRIGUES, NELSON ADSON DE ALMEIDA AMARAL, MARCO AURÉLIO BECKER, ARNALDO SANTOS FILHO, WELLINGTON DE CARVALHO CAMPOS, HAROLDO VITOR DE AZEVEDO SANTOS, MARCELA DE ANDRADE FONSECA, ANTONIO MARCOS SERRAVALLE SANTOS, ODIVAL MONTERROZO LEITE, OTON MIRANDA DE ALENCAR, ROBERTO LUIZ AMARAL DA ROCHA, JOSÉ FURTADO DE SOUZA JUNIOR E JOSE ADALTO SANTOS BITENCOURT. …DESIGNO O DIA 29 DE NOVEMBRO DE 2011, ÀS 9H30, PARA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO.
1 – DENÚNCIA RECEBIDA EM FEVEREIRO – RECEBO A DENÚNCIA, VISTO QUE SATISFAZ OS REQUISITOS DO ART. 41 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. 2 – CITE-SE O ACUSADO ANTÔNIO WALDEZ GÓES DA SILVA PARA, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, POR MEIO DE ADVOGADO, APRESENTAR RESPOSTA ESCRITA AOS TERMOS DA ACUSAÇÃO, PODENDO ARGÜIR PRELIMINARES, OFERECER DOCUMENTOS E JUSTIFICAÇÕES, ESPECIFICAR PROVAS PRETENDIDAS, ARROLAR TESTEMUNHAS E ALEGAR TUDO O QUE INTERESSE À SUA DEFESA (ARTS. 396 E 396-A DO CPP). 3 – CERTIFIQUE-SE SOBRE O QUE CONSTAR CONTRA O DENUNCIADO NESTE JUÍZO, DEVENDO, AINDA, SER REQUISITADAS AS SUAS FOLHAS DE ANTECEDENTES PENAIS JUNTO AO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA – DPTC E À SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA POLÍCIA FEDERAL. 4 – NOTIFIQUE-SE O MINISTÉRIO PÚ BLICO FEDERAL. (Do site do Correa Neto)

Dalva defende candidaturas próprias do PT em quatro municípios

A deputada Dalva Figueiredo (PT-AP) disse ontem que a corrente a que ela pertence no Partido dos Trabalhadores, a “Construindo um novo Brasil”, não abre mão de o PT lançar candidato para prefeito como cabeça de chapa em Macapá, Santana, Ferreira Gomes e Serra do Navio.

A parlamentar foi categórica ao dizer que os municípios citados fazem parte de acordo celebrado entre o PT e o PSB para a condução do então candidato Camilo Capiberibe ao governo do estado.

Reconhecendo que a Construindo um novo Brasil se aproximou de Camilo somente na disputa do segundo turno, Dalva disse que isso não a impede de defender candidaturas próprias, principalmente em Macapá, Santana, Ferreira Gomes e Serra do Navio, como fruto do acordo com os peessebistas.

A deputada Dalva Figueiredo chegou a demonstrar tranquilidade quando foi dito a ela que o presidente estadual do PSB, João Capiberibe, que hoje assume o mandado de senador pelo Amapá, já declarou que o PSB lançará nome para prefeito como cabeça de chapa pelo menos em Macapá.

A tranquilidade de Dalva é decorrente do fato de nacionalmente o PT querer em 2012 candidatos a prefeito em 20 capitais, entre elas, Macapá, para firmar a base de sustentação ao governo de Dilma Roussef.

Dalva, que quanto às eleições municipais do próximo ano diz que só defende candidaturas próprias para o PT, sem sem candidata, reconhece que o partido tem bons nomes para concorrer em todos municípios amapaenses, mas principalmente em Macapá, a exemplo da vice governadora Dora Nascimento, Hélio Esteves, Errolflyn da Paixão, vereador Luizinho Monteiro, Nilza Amaral e o secretário estadual de infra-estrutura Joel Banha.

Vereadores tentam novo “remédio jurídico” para manter cassação de Nogueira

Os vereadores de Santana que integram a Comissão Processante, que levou o Plenário da Câmara Municipal a votar pela cassação do mandato do prefeito Antônio Nogueira (PT), anunciaram ontem uma nova estratégia para manter a decisão da esmagadora maioria dos parlamentares. Eles ingressaram com um Agravo Regimental junto ao Tribunal de Justiça do Estado para tentar derrubar a li-minar concedida pelo juiz Carlos Alberto Canezin, que tirou a eficácia da decisão plenária dos vereadores.

O anúncio foi feito durante uma entrevista coletiva concedida não apenas por integrante da comissão processante, mas também por outros parlamentares da Casa, além do advogado Valdenes Barbosa, que presta consultoria jurídica à Câmara Municipal. Durante a entrevista, liderada pelo vereador Ronilson Barriga (DEM), que atuou como relator da Comissão, os parlamentares disseram ter sofrido uma onda de ataques por pessoas ligadas ao prefeito e pelo próprio, visando descredibilizar o trabalho feito pelo Legislativo.

Para o relator da Comissão, o principal argumento que deu crédito ao julgamento feito pela Câmara Municipal, foi o resultado da auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) no convênio firmado entre o Governo Federal e a Prefeitura para ações de saúde pública. "Restou provado tecnicamente a prática de inúmeras irregularidades na aplicação desses recursos federais, ultrapassando o montante de R$ 16 mi-lhões. O que a Câmara fez foi investigar mais profundamente e concluir pela cassação do prefeito", disse Barriga.

O advogado Valdenes Barbosa também disse ter estra-nhado que a Liminar concedida pelo juiz plantonista da Comarca de Santana tenha vindo no começo da madrugada e abatida pelo que chamou "erro crasso", que foi o argumento de alegar a suspeição de um vereador que na verdade não é de Santana. "Isso nos le-vou a entrar com o Agravo de Instrumento, que demorou um pouco para ser preparado devido nós robustecermos a petição com todas as informações necessárias para corrigir essa medida, fragilizada e que esperamos seja reformada pelo Tribunal", disse ele.

Participaram ainda da coletiva os vereadores Adelson Rocha (PSD), Robson Coutinho (PSD) e Jailson Santos (PDT). Eles disseram ser é importante lembrar que mesmo a liminar concedida a Nogueira na madrugada da sessão de julgamento não anulou a reunião, apenas tirou preventivamente a eficácia das decisões. "Mas assim que a Liminar for reformada irá prevalecer o entendimento soberano do Plenário, quando o prefeito estará cassado", disse o vereador Ronilson Barriga. (Do Diário do Amapá)

Capi toma posse hoje no Senado

Está confirmada para hoje, 29, às 15h30min, a posse do senador João Alberto Capiberibe, no Senado. O juramento será feito no plenário da Casa. Capiberibe estava afastado do mandato por que o Tribunal Superior Eleitoral indeferiu o registro de sua candidatura com base na Lei Complementar 135/2010. A decisão foi reformada pelo Supremo Tribunal Federal em março e Capiberibe foi diplomado pelo TRE-AP dia 14 passado.

História – Capiberibe foi exilado político durante a ditadura militar, com sua esposa, a deputada federal Janete Capiberibe. Publicada a Lei da Anistia, em 1979, voltaram ao país com os três filhos – Artionka, Luciana e Camilo, hoje governador do Amapá – quando retomou a vida política trabalhando com Miguel Arraes, em Pernambuco. 

De volta ao Amapá, Capiberibe foi prefeito de Macapá, entre 1989 e 1992, governador doAmapá entre 1995 a 2002, quando extinguiu a aposentadoria dos governadores e senador eleito para o mandato de 2003 a 2011, tendo sido afastado em 2005, acusado de comprar dois votos ao preço de R$ 26,00 cada um. Em 2010, foi reeleito com 130 mil 411 votos para o mandato até 2018 no Senado Federal. É o autor da Lei Complementar 131/2009, chamada Lei Capiberibe, que obriga a transparência nas contas públicas em todas as esferas de poder como forma de coibir a corrupção.

Vitória – Eleita a parlamentar mais votada pelo Amapá pela 3ª vez consecutiva, a deputada Janete Capiberibe passou por situação idêntica, tendo sido afastada do mandato até dia 13 de julho passado, quando só então tomou posse na Câmara dos Deputados.

No plenário da Câmara, a deputada Janete discursou convidando para a posse do senador eleito pelo Amapá. “Convido os defensores da justiça, da legalidade e da democracia para a posse do Capi no Senado. A posse resultará numa festa popular da democracia. Lado a lado, nossos mandatos continuarão a incansável militância pelas causas sociais. Vence a democracia pela qual lutamos desde a juventude. O povo do Amapá é o grande vitorioso por que o seu voto passa a ser respeitado”. (Agência Senado)

Prodap conclui reestruturação de provedor

Após dias de trabalho, os técnicos do Centro de Gestão da Tecnologia da Informação do Amapá (Prodap) concluíram a primeira etapa, e mais importante, da reestruturação do provedor do governo do Estado - sistema que mantém o funcionamento do Sistema de Tecnologia da Informação.
De acordo com informações do coordenador de Produção (Provedor de Internet), Luciano Silva, o provedor passou por uma reestruturação para melhorar o atendimento nas aplicações do governo. "As mudanças foram nas áreas de topologia, segurança e gerenciamento de rede", explica.
Para que os serviços fossem concluídos com eficácia, a coordenação de Produção do Prodap montou uma equipe composta por alguns profissionais para trabalhar exclusivamente na reestruturação. Vale lembrar que o processo de mudança ainda está ocorrendo e passa por ajustes.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ruy Smith pode ser alternativa do PSB para 2012

O ex-deputado estadual Ruy Smith já tem seu nome citado nas rodadas de conversas e nos bastidores da política por militantes e dirigentes do PSB, como uma alternativa do partido para encabeçar uma candidatura ao cargo de prefeito de Macapá em 2012.

A avaliação já é feita no meio político, tanto por jornalistas e formadores de opinião, como por gente com circulação política no Palácio do Setentrião. Na opinião de alguns governistas, Ruy Smith é o que melhor representa as ações positivas do GEA, com seu empenho pessoal e trabalho árduo à frente da CAESA.

Ruy Smith também é visto por muitos socialistas como um quadro do PSB preparado para uma batalha difícil. "Vai ser preciso muito acúmulo e conhecimento dos problemas urbanos de Macapá para fazer o embate eleitoral com a direita", avalia um dirigente socialista.

O governador Camilo Capiberibe tem sido bem avaliado pela população com as obras de saneamento que estão sendo feitas na capital. O presidente da CAESA tem ganhado pontos na opinião pública e tem se portado com grandeza perante os ataques da oposição que resolveram culpar a CAESA como inimiga principal da gestão Roberto Góes.

A opinião de alguns socialistas é de que caso o nome de Cristina Almeida não levante voô, é preciso ter um plano B e o nome seria o de Ruy Smith.

Randolfe propõe alocação de recursos de 135 milhões no orçamento de 2012

Porto de Santana terá emendas no valor de 100 milhões de reais

O Senador Randolfe Rodrigues encaminhou nesta quarta-feira (23), à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), 25 emendas individuais ao Projeto de Lei de Orçamento Anual (PLOA-2012), totalizando R$ 15 milhões, dos quais R$ 4.155 milhões  destinam-se à área da Saúde, para serviços como ampliação, reforma e construção de Unidades de Saúde nos municípios do Estado, além de compra de equipamentos e materiais hospitalares.

Outras áreas contempladas pelas emendas apresentadas por Randolfe são educação, inclusão digital, infraestrura básica dos municípios, meio ambiente, segurança pública, justiça, pesquisa para o desenvolvimento sustentável e a cultura amapaense.

O Senador apresentou ainda uma proposta de emenda de bancada para a aquisição de uma Unidade de Socorro Aéreo (Helicóptero), no valor de R$ 20 milhões, destinada à remoção de pacientes em situação de urgência e emergência nos distritos, aldeias e municípios mais distantes de Macapá, bem como outras operações de resgate ou de segurança pública.

Caso essas emendas sejam todas aprovadas nos valores propostos, a iniciativa do senador Randolfe Rodrigues cumprirá o compromisso de destinar 50% dos recursos das emendas à LOA para a Saúde, principal demanda e preocupação da população.

Nas emendas feitas ao PPA e endossadas pela Bancada Federal, o Senador propôs a ampliação de recursos para o Porto de Santana, no valor de R$ 100 milhões, de modo a aproveitar toda a sua potencialidade estratégica estadual, regional e internacional. (Do blog do Randolfe)

PT nacional quer ter candidatos em 20 capitais; Macapá não foi incluída

Do blog do Fernando Rodrigues/Folha de São Paulo-UOL

Levantamento do Blog sobre possíveis candidatos a prefeituras de capitais em 2012 mostra que o PT, da presidente Dilma Rousseff, tem filiados que desejam entrar na disputa em 20 das 26 capitais. Seu maior rival, o PSDB, tem nomes próprios que querem concorrer em 19 capitais.

O Brasil tem 27 capitais, mas em Brasília não há eleição para prefeito porque o Distrito Federal tem apenas um governador que comanda todas as localidades.

O PMDB, maior partido aliado de Dilma, pode ter candidatos em 22 capitais no ano que vem. O PSB, outra sigla governista, em 15.

Outros partidos incluídos no levantamento são: DEM (pré-candidatos em 14 capitais); PDT e PC do B (11); PSOL (9); PPS (8); PR e PTB (7); PSD, PP, PV e PSTU (6); PSC (5); PRB (2) e PT do B (1).

Quando consideradas apenas as 10 maiores capitais em nº de eleitores, o PT tem nomes próprios em 9; o PMDB, em 8; o PSDB e o DEM, em 7; e o PSB, em 6.

As 10 maiores capitais em eleitorado são: São Paulo (8,5 milhões de eleitores), Rio (4,6 milhões), Salvador e BH (1,8 milhão), Fortaleza (1,6 milhão), Curitiba (1,3 milhão), Recife, Manaus, Porto Alegre e Belém (1 milhão).

O fato de o PT estar com nomes próprios de pré-candidatos em quase todos os grandes centros significa que a presidente Dilma Rousseff terá de se esforçar para manter unida sua base de apoio em Brasília.

Todos os anos nos quais há eleições municipais, é usual que disputas locais transbordem para o Congresso, pois muitos deputados e senadores são candidatos a prefeito ou têm algum cabo eleitoral que vai concorrer.

Haverá grande pressão sobre o PT para que ceda o lugar na disputa de prefeitos em grandes centros. O assunto terá de ser tratado por Dilma, pela cúpula petista e pelo ex-presidente Lula.

No ano que vem, 13 prefeitos de capitais poderão disputar a reeleição. Os outros 13 já estão no segundo mandato e, por essa razão, não podem concorrer de novo. Aqui, post do Blog com o nome de quem pode ou não ser reeleito e ranking de todas as capitais segundo o nº de eleitores.Os quadros abaixo apresentam os nomes iniciais, que são as fichas com que cada partido começa o jogo. Os partidos podem registrar candidaturas para a eleição de 2012 na Justiça Eleitoral até 5.jul.2012 (aqui, calendário oficial divulgado pelo TSE). Até lá, alianças serão negociadas e nomes vão sair ou aparecer na lista de possíveis concorrentes.

Carnaval 2012: Governo do Amapá repassa R$ 1 milhão para a Liesa

Após alguns anos, as dez escolas de samba do Amapá recebem antecipado o repasse para o Carnaval. O governador Camilo Capiberibe e o presidente da Liga das Escolas de Samba (Liesa), Orles Braga, assinaram na manhã desta segunda-feira, 28, o convênio que repassa à entidade R$ 1 milhão para as primeiras despesas com o Carnaval 2012.

A intenção do governo do Estado é garantir que as escolas dos grupos de acesso e especial não deixem para as últimas semanas a confecção das alegorias e fantasias. O governo avaliou que, com a organização antecipada do Carnaval, todos os setores serão privilegiados, em especial o turismo.

O governador Camilo Capiberibe falou da importância do Carnaval e que o Estado está repassando dinheiro, mas também investindo em cultura e turismo, fortalecendo a economia e gerando renda e emprego. Ele ressaltou que os investimentos estão sendo feitos de maneira equilibrada em todos os setores e que a cadeia administrativa permite que mais de uma esfera seja atingida, revertendo-se em benefício para a população. O governador citou o fato do Carnaval envolver vários setores.

"A decisão do Estado em contribuir para o Carnaval foi tomada junto com a medida que retomou as obras dos hospitais de Santana e Oiapoque. O que vamos investir no Carnaval é o mesmo valor que alocamos somente para que o prédio de Santana seja preparado para atender o povo daquele município. O Carnaval organizado vai fomentar a movimentação de hotéis, transporte, restaurantes e gerar muito emprego nas escolas de samba e no comércio. Teremos não somente diversão, mas também uma economia mais forte, o impacto é muito positivo", disse o governador.

domingo, 27 de novembro de 2011

O desespero da oposição

O blog teve acesso às informações de bastidores de uma reunião ocorrida na semana passada, onde o grupo de oposição ao governador Camilo Capiberibe reuniu para traçar estratégias com o objetivo desgastar o governo. Estavam presentes Gilvam Borges (PMDB), deputada Marília Góes (PDT), o ex-governador Waldez Góes (PDT), prefeito Roberto Góes (PDT), dentre outras lideranças.

Durante o encontro, as lideranças enfatizaram a importância de a oposição agir de maneira mais firme e unificada, com todos os instrumentos possíveis para atacar o governador Camilo Capiberibe (PSB), já que segundo a avaliação deste grupo, o projeto político dos Capiberibe se manteria no poder por mais de 20 anos, devido a intensidade de recuperação das contas públicas e do grande volume de obras estruturantes e serviços tocados pelo GEA.
Os oposicionistas citaram com muita preocupação o avanço das obras de visibilidade no Estado como: Pier do Santa Inês, Cidade do Samba, BR 156, Rodovia Norte Sul, revitalização da Rodovia JK, Avenida Tancredo Neves.
Além das obras já citadas, foi dada uma atenção especial às obras do PAC tocadas pela CAESA, que está realizando um grande trabalho, levando água tratada à milhares de residências nos municípios de Macapá e Santana.
Após esta avaliação foi sugerido ao prefeito Roberto Góes, que por meio da PMM, acionasse o Ministério Público Estadual contra a CAESA, tendo como intuito reduzir o ritmo das obras de água e esgoto feitas pelo GEA na capital. E que fossem dadas as devidas ordens aos empresários do transporte coletivo para retirarem as propagandas destas obras dos ônibus que circulam na cidade.
Além do discurso de unidade dos líderes da oposição, foi tirada a linha para que todas as pessoas ligadas ao grupo de oposição se posicionassem de maneira mais incisiva nos meios de comunicação e na internet contra o governo e o governador Camilo Capiberibe(PSB).
Parece que quem iniciou o dever de casa foi o ex-senador Gilvam Borges (PMDB), intitulado líder da oposição em artigo publicado no Jornal a Gazeta (20/11),onde explicita claramente a preocupação com o avanço do governo Camilo Capiberibe (PSB)conforme o que foi debatido na reunião da oposição,leia os trechos:
“... Decerto, vão aplicar sempre os ensinamentos do propagandista hitlerista, Dr. Goebbels: a mentira de tanto ser repetida, finda virando verdade.
... Então vem o alerta. Se os pedetistas não lançarem mão dos arquivos e das informações privilegiadas que possuem para fazer frente nesta guerra...
...Conclamamos os lideres que estiveram nos embates eleitorais de 2010, a se apresentarem perante suas próprias consciências e convicções. O mal perdurará além do previsto.O Impaludismo negligencial, tem que ser interrompido. Caso contrário, a areia movediça engolirá a todos ”.
As palavras do homem que se intitula líder dos líderes demonstra claramente o desespero da oposição com os avanços do governo, depois de meses arrumando a casa e limpando a sujeira deixada pelos que desgovernaram o Amapá nos oito anos de “harmonia”.