quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Clima tenso no PT de Santana

O clima esquentou pelas bandas do PT de Santana. O vereador Zé Roberto, reeleito com a maior votação do município, apoiado irrestritamente pelo prefeito Antônio Nogueira e o governador Camilo Capiberibe, resolveu criar uma crise política, acusando seus companheiros de partido de "corja" que não aceitam a sua vitória.
 
Por outro lado diversos dirigentes que seriam maioria na Executiva Municipal e o prefeito Nogueira reprovariam sua tentativa de aproximação com o prefeito eleito Robson Rocha (PTB), sob fortes suspeitas de que não viria cumprir decisões futuras do partido que deve fazer oposição ao futuro governo municipal.
 
Zé Roberto postou declarações graves em seu perfil no facebook, mandando indiretas para integrantes do PT. Além disso, ele teria participado de reuniões com vereadores da oposição junto com Robson Rocha, tendo como pauta a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores. O PT  e Nogueira defendem candidatura própria ou apoio ao PSB, numa composição com outros vereadores que não fazem parte do grupo que elegeu Robson Rocha para elegeram a presidência da Casa.
 
Hoje o vereador Zé Roberto novamente voltou a fazer declarações públicas no programa matinal da rádio 92,3 FM, ligada ao Grupo Beija-Flor,  deixando entender que pode sair do partido. Um dia após a eleição, o vereador deu uma declaração bombástica de que seria "amigo pessoal" do prefeito eleito Robson Rocha. Petistas estão inconformados porque assessores ligados a Zé Roberto comemoraram a derrota de Marcivânia Flexa e Maurício Medeiros.
 
O PT e o PSB ingressaram com uma representação na justiça eleitoral pedindo anulação da eleição em Santana e denunciando uma armação que teria desequilibrado o pleito eleitoral. O vereador Zé Roberto em nenhum momento político repudiou o que o PT chama de armação, fraude e golpe eleitoral.
 
O grupo político do PT de Santana solicitou ao governador Camilo Capiberibe uma recomposição dos espaços políticos que serão divididos entres as diversas correntes, grupos e parlamentares eleitos do partido. Na reivindicação do PT está a SDR que hoje tem o titular e maioria dos cargos indicados pelo vereador Zé Roberto. A SDR seria uma indicação do prefeito Nogueira, mas ele teria prestigiado Zé Roberto para ajudá-lo na sua reeleição.

PT e PSB pedem anulação da eleição em Santana

Diário do Amapá
 
A coligação da candidata Marcivânia da Rocha Flecha (PT-PSB) ingressou ontem com ação na Justiça Eleitoral pedindo a anulação da eleição no município de Santana. Liminarmente, a coligação pede a suspensão da proclamação do resultado do pleito, realizado em 7 de outubro, em que o vereador Robson Rocha (PTB) venceu a professora Marcivânia por uma diferença de 1.388 votos.

A coligação PT-PSB argumenta que houve abuso e excesso do poder de autoridade do promotor eleitoral Milton Ferreira do Amaral Júnior. “No dia 5 de outubro, o promotor inventou a denúncia de que haveria R$ 2 milhões no motel A2 Pousada com a candidata Marcivânia, fato que não foi comprovado, mas cuja repercussão desequilibrou a eleição e alterou o seu resultado”, afirmou o advogado Dorival Santos.

Segundo Dorival, o promotor Milton Amaral encaminhou a denúncia às 19h30 do dia 5 de outubro, fora do expediente que encerrou às 19h. “O juiz Normandes de Sousa assinou o mandado de busca e apreensão às 21h45 para ser executado a partir das 6h do dia seguinte, mas às 21h41 da mesma noite, antes mesmo da autorização do juiz, o delegado da Polícia Federal Thiago Severo de Rezende entrou no Pousada A2 sem a presença de oficiais de Justiça”, disse.

O advogado considerou estranho o fato de que “mesmo que a Polícia Federal não tenha encontrado nenhum centavo no motel, no local já havia militantes do candidato Robson Rocha com milhares de panfletos sobre Marcivânia e o escândalo do dinheiro no motel”.

Para justificar o pedido de anulação da eleição, o advogado argumentou que “no dia 5 de outubro, antes do ‘escândalo do Motel A2’ as pesquisas apontavam Marcivânia com 44% e Robson com 36%”. Na ação, a coligação anexou pesquisa do dia 20 de outubro em que 16,2% dos eleitores declararam ter mudado o voto a favor de Robson, em função do dinheiro do motel.

A ação será julgada pela juíza Ana Lúcia de Albuquerque Bezerra, da 6ª Zona Eleitoral.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Vassourada no governo Camilo

O governador Camilo Capiberibe está usando muita tinta de caneta essa semana. Hoje foi a vez da Setur e da SDR, onde diversas pessoas indicadas pelo PT de Santana e por lideranças locais foram exoneradas. Há quem diga que é o início das mudanças esperadas numa nova recomposições a pedido do PT. Outros afirmam que a vassourada também atingirá Procon, Rurap e Sejusp. O grupo político ligado ao prefeito Nogueira, também teria pedido a cabeça do atual secretário da SDR.

Camilo roubou a cena e Lucas saiu do palanque incomodado com apoio do PSB

Ninguém observou, mas o vereador eleitor por Macapá, Lucas Barreto (PTB), que apoiou o prefeito eleito Clécio Luis (PSOL), sumiu do palanque improvisado por meio de um trio elétrico, na Orla do Araxá, no último domingo quando militantes comemoravam a vitória do 50. O PSB que tinha reunido sua militância na sede no bairro do Laguinho, tomou conta da Orla de Macapá em carreata direcionada ao Complexo do Araxá, onde o povo comemorava a vitória de Clécio Luis.

O PSB e o governador Camilo Capiberibe roubaram a cena no momento da fala oportunista do deputada Kaká Barbosa (PTdoB), que discursava no trio elétrico. O governador acompanhado dos 3 vereadores eleitos e dos deputados Agnaldo Balieiro e Cristina Almeida, subiram no palanque e se juntaram ao palanque improvisado. 

O governador Camilo Capiberibe fez um grande discurso afirmando que o povo de Macapá teria feito a melhor escolha no 2º turno e foi aplaudido exaustivamente por todos os militantes dos diversos partidos. No mesmo momento Lucas Barreto saiu de mansinho do local e sumiu. O discurso do governador foi o que mais chamou a atenção naquele momento.

Clécio Luis diante dos aplausos inesperados, já que muitos apostavam em vaias, agradeceu o PSB e o empenho do governador na última semana da campanha, o que teria sido divisor de águas para a vitória do PSOL. Alguns aliados do PSOL e até mesmo o pop star global ensolarado engoliram essa a seco.

Impressões: GELEIA GERAL - Rup Silva

Por Rupsilva

Provavelmente não vai faltar quem jure de pés juntos que a vitória de Clécio Vieira [PSO] já estava garantida e escrita nas estrelas desde antes do big bam. E que a participação do PSB seria inócua, em nada mudaria o resultado que levou o psolista a conquistar Prefeitura de Macapá, queiramos ou não admitir, parte significativa da harmonia esteve presente na base de apoio de Clécio Vieira no turno, levando-o ao desempenho espetacular a ponto de desbancar Cristina Almeida  considerada, na iminência de um segundo turno, como a mais provável adversária de Roberto Góes [PDT] ,reproduzindo uma rotina que vinha se arrastando por muitas eleições.

Esse arranjo foi a última criação de Sarney, o alquimista da harmonia, que parecia interessante por matar dois coelhos de uma só cajadada, como diria minha mãe. Tese que venho defendendo há anos e infelizmente pouco ouvido. Ela aniquilaria de vez o PSB dos “indefectíveis Capiberibe” e reconduziria a perniciosa harmonia de volta ao poder sem qualquer derramamento de sangue.

Era a coroação de uma manobra política digna de qualquer colonizador candidato a ditador do arraial, cujo ponto inicial deu-se em 2010 com a eleição de Randolfe ao Senado, embora já estivesse fervilhando nos laboratórios do submundo há muito tempo.

Mesmo sabendo do risco o PSB entregou-se como nunca a vitoria de Clécio Vieira na esperança de trazer o PSOL de volta  ao ninho antigo. E como acontecera na eleição de Waldez [PDT] em 2002, pegou pesado, trocando o discurso pela atitude, pela ação, que deu nisso que ontem comemoramos como levara Waldez ao governo naquela eleição.

Tomo minha mulher como exemplo padrão. Apesar de conhecer de sobra minha restrição ao PSOL por sua insensibilidade política e adesão à direita, como todo o partido saiu à luta, numa prova de desprendimento e em favor do Amapá que confesso que jamais vira antes.

Todas as sua lideranças foram acionadas.Sob o comando determinado da Deputada Janete caíram em campo, fecharam “bocas de urnas”, vasculharam as baixadas, se mandaram para a zona rural numa postura digna de quem se preocupa com a sorte da cidade e do Estado.

E Clécio foi correto, republicano, despido de qualquer ranço, jogou os fantasmas para o limbo e produziu um discurso memorável de reconhecimento. O fez por saber – o que muitos vão negar, da importância do PSB na definição do resultado. Muito além do seu colega e líder Randolfe, provavelmente recalcitrante em romper suas amarras e dependências.
 
Não terminaria sem fazer o justo registro da conduta do governador Camilo, na sua mea culpa a derrota da sua Candidata Cristina Almeida cuja atitude em apoiar Clécio foi de uma grandeza sem igual , inalcançável aqueles bostinhas preconceituosos frequentadores de Twitters, blogs e sites com cara de coluna social. 

Camilo foi grandessíssimo no seu discurso na Zagury,algo de arrepiar, sincero, íntegro que não deixa nenhuma dúvida ser o caminho correto da  redenção do Amapá. Ele junto com jovens psolistas e amapaenses sinceros que fazem política com grandeza, focados no Amapá do futuro, livre da corrupção epidêmica que nos atrasa e infelicita há algum tempo.

Senti um forte alívio em todos ao final da contagem de votos que consagrou a vitoria do jovem PSOL. Que é um bom sinal. Quanto a festa, a euforia da vitória, tudo bem, afinal somos de carne e osso e uma fabrica de adrenalina e emoções.
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POUCAS & BOAS

GRITARIA GERAL. Acordei debaixo de uma grita generalizada. Choveu telefonemas, mensagens e e-meils  reclamando de uma fala do vitorioso Clécio Vieira no G1 da GLOBO. Nela afirmava que buscaria com Roberto Góes ajuda e orientação administrativa para governar Macapá. Será ? Lapso linguístico ou não, Clécio certamente explicará se falava sério ou estaria gozando seu adversário já considerado um dos piores governos de nossa jovem democracia.Talvez pior que a de Azevedo Costa[PMDB] seu apoiado, aquele do “Macapá vai brilhar”. 

A CONFUSÃO ESTÁ FORMADA. Não sei como se dará a acomodação das diversas alianças que levaram Clécio a Prefeitura de Macapá, como sabemos. De um lado Lucas[ já lançado} candidato do PTB ao governo do Estado; Davi Alcolumbre que sonha ser Senador ainda que não tenha vencido seu estágio probatório na Câmara Federal; Jorge Amanajas a Deputado Federal [precisa proteger-se dos pepinos que terá que responder por sua gestão na ALAP], Evandro Milhomem [Deputado Federal] Idem Seabra [ PTB]  e por aí afora.

MAIS CONFUSÃO. O caso de Santana, orquestrado por Sarney na vizinha Santana, nosso segundo maior colégio eleitoral, é outro imbróglio criado pelo PSOL que terá que resolver.Óbvio que tudo isso bate de frente com interesses do PSB e PT, membros permanentes da esquerda amapaense e que realizam, no momento, um governo de salvação do Amapá.Tudo isso resulta de um desejo desvairado de se  chegar ao poder atalhando o caminho. A boa política é mais razão que emoção.Sentimento que não pode falta , é verdade, mas nunca preponderante.

Por hoje é só.

E-mail : rupsilva_ap@hotamail.com

Deu no O Globo: Prefeito eleito pelo PSOL em Macapá diz querer diálogo com Sarney

 
 Clécio Luís com o senador Randolfe Rodrigues: em Macapá, PSOL é diferente Folhapress / Erich Macias

Renato Onofre

RIO - O primeiro prefeito de capital eleito pelo PSOL, Clécio Luís, em Macapá, diz que quer diálogo com o senador José Sarney (PMDB) e elogia a adesão do DEM e do PSDB à sua candidatura no segundo turno. O posicionamento enfrenta críticas na legenda que nasceu do descontentamento de petistas às políticas de aliança adotadas no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Clécio afirma que a hora é de pensar o papel do PSOL na construção política nacional e diz que não há antagonismo em estar próximo a desafetos nacionais da legenda.

— Essa experiência vai levar o PSOL a fazer reflexões. Vai forçar o partido a refletir sobre si mesmo. O que temos que aprender é que as diferenças regionais devem ser compreendidas pelo partido e respeitadas. Aqui, no Macapá, funcionamos diferentemente do que em São Paulo e Rio — defende Clécio.

Para ele, é natural manter relação institucional com o presidente do Senado, José Sarney, senador pelo Amapá:

— Não é o militante Clécio que está procurando o cacique José Sarney. É o prefeito que vai procurar a base parlamentar eleita pelo povo de Macapá para pedir ajuda. Para que eles cumpram seu papel institucional. Não podemos abrir mão da ajuda de ninguém. Então é necessário que a gente abra esse dialogo institucional republicano — justifica.

Foi por discordar de votar em Sarney para a presidência do Senado, em 2003, que a ex-senadora Heloisa Helena entrou em rota de colisão com a direção nacional do PT, o que levou à sua expulsão e à criação do PSOL no ano seguinte. Na época, em repúdio, a ex-deputada federal Luciana Genro desabafou em uma reunião do diretório nacional petista: “O diretório nacional tem vergonha da história do Partido dos Trabalhadores, tem vergonha dos discursos inflamados que fez o companheiro Lula, atacando aquele que hoje é presidente do Senado com apoio do Partido dos Trabalhadores, senador José Sarney”. Ela também sairia do PT.

O atual racha no PSOL veio à tona depois que a própria Luciana e outros 33 dirigentes do partido classificaram a aliança com o DEM em Macapá como “agressão” ao partido. “Se esta aliança se mantiver, representará uma mancha que envergonhará e indignará todo o PSOL”, disseram em nota.

O presidente nacional da legenda, Ivan Valente, minimizou a polêmica ao tratar o assunto como adesão e não aliança. Clécio fez questão de afirmar que não foram negociados espaços em seu governo.

O deputado federal Chico Alencar vê, na discussão, uma oportunidade para não cometer os erros do PT:

— A gente tem que escrever uma nova gramática no exercício do poder. Essa fato é inédito, e vamos ter que discutir internamente como ele deve ser conduzido. O que não podemos é seguir as práticas que o PT assumiu e que levaram aos mensalões da vida. São as dores do crescimento.

Eu vivi - Por Claudio Pinho

Por Cláudio Pinho Santana/ Secretário de Organização do PSB AP
 
A propósito de uma matéria do amigo jornalista Correa Neto na sua Geleia Geral de 16.10.2012, como militante e dirigente do PSB, por uma questão de justiça, narro fatos que eu vivi no PSB - AP.
                        
Como militante, ex-presidente do Diretório Municipal de Macapá e ex-presidente do Diretório Regional do PSB - AP , cargo hoje ocupado pelo Senador Capi, vivi e participei intensamente  de várias disputas, alianças,  eleições,  e vi oportunidades dadas pelo Partido Socialista Brasileiro, tanto para seus militantes quanto para parceiros de outros partidos políticos.

Em 1987 um grupo de pessoas lideradas pelo então secretário de agricultura do Amapá Capi, tendo decidido sair do MDB, procurou o PT para militar politicamente; na época os dirigentes do PT se sentiram ameaçados e fecharam o partido para a entrada desse grupo. A então deputada federal Raquel Capiberibe que saíra do MDB, conseguiu o PSB –AP para que o grupo pudesse fazer sua militância política. Em 1988 o PSB-AP já estava participando da eleição para prefeito de Macapá elegendo o então prefeito Capi, numa disputa com o candidato do Barcellos, Murilo Pinheiro. O PT lançou o jornalista Correa Neto. Janete Capiberibe e Euri Farias se elegeram vereadores de Macapá e o advogado Antonio Cabral do PDT foi o vice-prefeito.

Em 1992 o PSB sairia da PMM tendo apoiado o Dr Papaleo, contra Murilo Pinheiro quando eu Claudio Pinho fui eleito vice-prefeito. Nessas eleições Euri Fariasse reelegeu vereador junto com Gervasio Oliveira, pelo PSB.

Em 1994 o PSB, PT e o PDT participaram coligados das eleições estaduais. O PT tinha o deputado federal Lourival Freitas, o PDT tinha o deputado federal Aroldo Góes, o PSB tinha os deputados estaduais Geraldo Rocha e Janete Capiberibe. Ao final da disputa o PSB elegeu Capi governador, Gervasio Oliveira e Raquel deputados federais; o PT elegeu Hildegardo Alencar vice- governador, e o PDT elegeu Sebastião Rocha senador.

Em 1996 o PSB apoiou para a PMM a chapa Waldez PDT e Dalva Figueiredo PT que perderam as eleições municipais para o Barcellos.

Em 1998 o PSB disputou as eleições coligado com o PT ,  reelegendo Capi governador e Dalva Figueiredo vice-governadora. Nessa eleição aconteceu uma disputa dentro do PSB entre a deputada Raquel Capiberibe e então vereador Milhomem, tendo o último levado a melhor se elegendo deputado federal.
                        
Em 2000 o PSB elegeu João Henrique Prefeito de Macapá com Gilson Rocha vice-prefeito.
                        
Em 2002 eu, Claudio Pinho, fui candidato a governador com Lucenira Pimentel na vice. Nessa eleição Capi se elegeu senador, Janete deputada federal e Ruy Smith deputado estadual.
                        
Em 2003, após a saída de João Henrique do PSB, o Capi lançou meu nome como provável candidato a prefeito de Macapá em 2004; não fui o candidato porque não quis.
                        
Em 2006 o PSB lançou Cristina Almeida para enfrentar Sarney; Cristina se elegeu vereadora de Macapá em 2008 e deputada estadual em 2010, juntamente com Agnaldo Balieiro
                        
Em 2012 o PSB elegeu Washington PicançoNeuzinha Allan Ramalho vereadores de Macapá. E agora no segundo turno ajudou a eleger Clécio Luiz prefeito de Macapá.
                        
Grifei os nomes dos políticos, sem sobrenome Capiberibe ,do PSB e de outros partidos que o PSB e os Capiberibes de alguma forma ajudaram a eleger. Este relato é um pouco da história do PSB. O que está aqui relatado eu vivi dento do PSB AP.

 Claudio Pinho Santana
 Secretário de Organização do PSB AP

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Macapá não será 'trincheira' contra o governo, diz prefeito eleito do PSOL

Clécio Luís (de branco), ao lado do vice Allan Sales (primeiro, a partir da esq.) e do senador Randolfe Rodrigues (Foto: Priscilla Mendes / G1)
 
Priscilla Mendes*Do G1, em Macapá
 
O prefeito eleito de Macapá, Clécio Luís (PSOL), afirmou na noite deste domingo (28) que, embora pertença a um partido de esquerda e de oposição, não fará da prefeitura uma "trincheira" contra o governo federal. Ele foi eleito com 50,59% dos votos válidos, numa disputa apertada contra o atual prefeito, Roberto Góes (PDT), que obteve 49,41%.
Com a vitória de Clécio, o PSOL elegeu o primeiro prefeito em uma capital. O partido faz oposição ao governo federal, mas Clécio disse que não vê problema em procurar a presidente Dilma Rousseff quando julgar necessário.

"Vamos procurar o governo federal da presidente Dilma, em que pese a nossa posição de oposição. Não há um antagonismo da instituição prefeitura para fazer de Macapá uma trincheira contra qualquer que seja", afirmou Clécio Luís, que, após a vitória, recebeu jornalistas na casa da mãe, de onde acompanhou a apuração dos votos.

Clécio afirmou que vai cobrar do governo federal a liberação de emendas dos parlamentares amapaenses que beneficiam a capital do estado. "Essas emendas estão paradas. Queremos retomar as obras. Isso é fundamental para sinalizar para o governo federal que nós vamos restituir a cooperação entre os entes federados", afirmou.
 
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos principais cabos eleitorais de Clécio Luís em Macapá, afirmou que o governo da primeira capital conquistada pelo PSOL será de esquerda, voltado para os mais pobres.
Arte raio X Macapá (Foto: Editoria de Arte / G1)
"É a primeira experiência de um partido recente, um partido que nasceu para ser alternativa política de esquerda, democrática e socialista. Não tenha dúvidas: o primeiro governo de capital do PSOL será um governo de esquerda. Será um governo para os mais pobres, para aqueles que mais sofrem na cidade", disse Randolfe, que tem Clécio como seu suplente no Senado.
 
Para o presidente nacional do PSOL, deputado Ivan Valente, a primeira vitória no Executivo de uma capital representa um "desafio" para o partido.
 
"Acho que no Executivo é até mais difícil [que no Legislativo], porque você tem que encarar grande desafios e forças muito conservadoras. Deve trabalhar para hegemonizar a política do partido na cidade e ao mesmo tempo governar para todos e com apoio popular. O PSOL tem as chamadas dores do crescimento, por ser pequeno e ideológico. Trata-se agora de manter os princípios e a coerência. A gente vai aprender muito, vai ser importante", disse ao G1.


Comitê do Povo


Clécio afirmou que a marca de seu governo será a participação popular. Entre suas propostas, está a criação do Comitê do Povo, formado por cidadãos que deverão fiscalizar a execução de obras e programas da prefeitura.
 
“Isso nos dará ao mesmo tempo a facilidade de fazer o povo entender o que estamos fazendo e também coibir o pior câncer da administração pública, que é a corrupção, que tem infelicitado tanto a nossa cidade”, afirmou.
 
Plano emergencial Clécio Luís elaborou um programa emergencial de cem dias cuja prioridade, segundo afirmou, será a saúde. Segundo o prefeito eleito, a terceira maior causa de morte em Macapá é a falta de diagnósticos.
 
"O povo não está tendo consulta, não está tendo nenhum tipo de prevenção, não consegue diagnosticar. Isso é atenção básica à saúde", afirmou o prefeito eleito, que prometeu durante a campanha concluir a construção do hospital metropolitano e ampliar o programa Saúde em Casa.
 
A segunda prioridade do plano emergencial é a limpeza da cidade e desobstrução dos bueiros para diminuir os alagamentos na baixada, de acordo com Clécio. “Macapá, infelizmente, é uma cidade suja, mal cuidada, o mato está tomando conta. Precisamos fazer uma frente de trabalho para limpar a cidade”, disse.
 
Orçamento
O prefeito eleito, que durante a campanha reclamou do alto endividamento do município, disse que pretende “arrumar a casa” no que diz respeito a orçamento.
 
“Vamos fazer um diagnóstico situacional no município para que a gente vá atrás das fontes de recursos existentes e já preparar o primeiro concurso público da prefeitura, porque Macapá padece da falta de valorização dos seus funcionários”, afirmou.
 
Transição
Clécio disse que pretende procurar o candidato derrotado, o atual prefeito Roberto Góes (PDT), para “aproveitar a experiência” do adversário frente à prefeitura.
 
"Vamos montar um cronograma para procurá-lo logo porque ele tem muita informação. A eleição acabou, os palanques serão desmontados. Agora segue a vida na cidade em que ele foi prefeito”, declarou.

*Colaborou Renan Ramalho, de Brasília

Manchete da Folha: Haddad é eleito, e PT volta a comandar SP após oito anos

Fabio Braga/Folhapress
Observado por aliados e pelos filhos, Haddad beija a mulher, Ana Estela

FOLHA DE SÃO PAULO
O PT voltará a administrar São Paulo, oito anos depois de perder o controle político da maior cidade do país. O ex-ministro da Educação Fernando Haddad, 49, foi eleito ontem o oitavo prefeito da capital desde a redemocratização do país. Ele recebeu 3,4 milhões de votos, o equivalente a 55,6% dos votos válidos.
 
Haddad venceu no segundo turno o ex-governador paulista José Serra (PSDB), 70, que desalojara o PT em 2004 ao derrotar a então prefeita Marta Suplicy, que concorria à reeleição. Serra recebeu 44,4% dos votos, votação inferior à que ele obteve na cidade em 2010, quando disputou a Presidência da República e perdeu.
 
A vitória de Haddad representa um triunfo para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que impôs o nome de seu ex-ministro ao partido e fez de sua campanha um esforço para renovar o PT no ano em que o partido se viu acuado pelo julgamento do mensalão.
 
Haddad sofreu resistências do PT no início e chegou a ser boicotado por Marta, que ficou contrariada com a escolha de Lula. Ao discursar após a confirmação da sua vitória, Haddad reconheceu que não teria sido eleito sem o apoio de Lula e disse que sua missão será "derrubar o muro que separa a cidade rica da cidade pobre". Ele assumirá a prefeitura no dia 1º de janeiro.
 
O petista irá hoje a Brasília para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff. Ela quer discutir com ele a renegociação da elevada dívida do município, que impede a cidade de contrair empréstimos e investir.
 
A derrota de Serra o enfraquece em sua disputa interna com o senador mineiro Aécio Neves, cotado para ser o candidato dos tucanos à Presidência nas eleições de 2014. Ao reconhecer a derrota, Serra desejou boa sorte a Haddad e disse esperar que a volta do PT à administração da cidade não provoque "retrocesso".
 
Apesar da derrota em São Paulo, dois políticos com imagem fortemente associada ao antilulismo saíram vitoriosos das urnas: o deputado federal ACM Neto (DEM) venceu em Salvador e o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB) em Manaus. Lula e Dilma subiram no palanque dos candidatos derrotados nas duas capitais.
 
O PT venceu em São Paulo, mas as eleições deste ano dividiram o poder nas capitais e nas maiores cidades do país entre um número maior de partidos. Depois das eleições de 2008, as 85 maiores cidades do país passaram a ser governadas por 11 partidos. A partir de janeiro, 16 partidos irão governar essas cidades.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A 1ª Orquestra Quilombola do Brasil fica no Curiaú em Macapá

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, participou nesta quinta-feira, 25, na Escola Estadual José Bonifácio, na comunidade do Curiaú, do lançamento da 1ª Orquestra Quilombola do Brasil. A ação conta com o apoio do Governo do Amapá, por meio das Secretarias de Estado da Cultura (Secult), da Inclusão e Mobilização Social (SIMS), da Educação (Seed) e da Secretaria Extraordinária de Políticas para a Juventude (Sejuv).
 
O projeto visa à inclusão social de crianças e adolescentes por meio da música, além da inserção no mercado de trabalho e reconhecimento dos mesmos pela sociedade.
 
A Orquestra Quilombola do Curiaú é o primeiro polo musical, dos 10 que serão implementados pelo projeto "Sistema de Bandas e Orquestras do Estado do Amapá - Escola Livre de Música", da Associação Educacional e Cultural Essência (Aece), com investimento da empresa de telefonia OI, por meio do "Projeto OI Futuro".
 
O grupo é formado por 60 componentes afrodescendentes do Curiaú, mas, segundo a presidente da Aece, Heloisa Batista, aproximadamente 100 crianças estão inseridas no projeto, que tem o objetivo de promover a inclusão de crianças e adolescentes em risco social.
 
O diretor do Projeto OI Futuro, Bruno Diehe, agradeceu a parceria do governo do Estado, que viabilizou que a Aece recebesse R$ 160 mil de patrocínio para a ação e afirmou que o primeiro projeto de orquestra quilombola orgulha muito sua instituição. Já o Estado, conforme Heloisa Batista, entrou com a estrutura das instituições citadas.
 
A presidente a associação ressaltou que música clássica é ministrada aos componentes sem que eles esqueçam suas raízes. Ela garante que a musicalização potencializa o conhecimento das crianças de forma pedagógica. Por sua vez, o maestro Elias Sampaio, idealizador da orquestra, crê que o projeto fortalecerá a musicalidade do quilombo. Segundo ele, os ensinamentos estimulam a criatividade e sensibilidade das crianças.
 
"O projeto, que prevê iniciação musical com instrumentos de sopro, madeira, de corda e percussão erudita, será dividido em polos por Macapá e outros municípios do Estado. Nunca uma entidade não governamental no Amapá havia recebido um patrocínio neste montante para a cultura. Agradecemos a OI pelo recurso. E ao governador Camilo Capiberibe por viabilizar isso, pois sem a vontade política dele, certamente perderíamos essa verba", salientou Heloisa Batista.

Amapá sem apagão: MME garante prorrogação do contrato com a empresa Soenergy

O governador Camilo Capiberibe obteve nesta quinta-feira, 25, a garantia do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmerman, que o contrato com a Soenergy será prorrogado, evitando assim qualquer possibilidade de apagão no Amapá.
 
A notícia do término do contrato da empresa com a Eletronorte e impossibilidade de acordo foi amplamente anunciada em alguns veículos de comunicação, como "risco de apagão" no Amapá. Na realidade, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e o governo do Estado aguardavam uma resposta do MME sobre o assunto, o que aconteceu somente nesta quinta-feira.
 
O governador encaminhou ofício ao MME em setembro. No documento, Camilo Capiberibe detalha os encaminhamentos dados pela CEA e GEA para acelerar o processo de federalização, provoca o Ministério a se manifestar quanto ao posicionamento da Eletronorte com relação ao contrato com a Soenergy, e cobra respostas dos ofícios enviados.
 
Na resposta, protocolada nesta quinta, um mês e cinco dias depois, o ministro Edison Lobão deixou claro a não solução do problema com a Soenergy. Ele afirma que todos os esforços estão sendo feitos para resolver os problemas da CEA, mas aponta a Lei 12.111 e as Medidas Provisórias 577 e 579 como empecilhos para algumas resoluções, caso da prorrogação.
 
Paralelo ao ofício, o governador se mobilizou com outras autoridades do governo federal. Durante esta semana, ele entrou em contato com Márcio Zimmerman, com o presidente da Eletrobras, José da Costa, diretor da Agência de Energia, Nelson Hubner, e com a ministra da Casa Civil, Gleisy Hoffman. A resposta definitiva chegou nesta manhã por meio do contato telefônico com o secretário Márcio, que garantiu a prorrogação do contrato.
 
"O governo federal está sensível quanto à questão da CEA e estamos avançando rumo à federalização. O secretário Márcio foi taxativo ao afirmar que é decisão política da presidenta Dilma ajudar a resolver a questão energética do Amapá", anunciou o governador.
 
A Soenergy fornece 45 MW, ou seja, 30% da energia do Estado. O contrato da Eletronorte com a empresa encerra no fim deste mês o que, em tese, causaria o racionamento. Antes do assunto ser pauta na imprensa, o Estado e a CEA buscavam soluções.
 
Em encontro realizado em agosto entre o governo estadual, Companhia de Eletricidade do Amapá, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Eletronorte, os interessados por parte do Estado manifestaram preocupação com a situação, e ficou definido que o MME iria expor o posicionamento da Eletronorte sobre o encerramento do contrato com a Soenergy.
 
De acordo com o presidente da CEA, José Ramalho, a referida Lei, que disciplina o comércio de energia onde há sistema isolado, caso do Amapá, ao mesmo tempo em que responsabiliza as distribuidoras de energia pela contratação do produto quando a demanda aumenta, garante que, até a interligação ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o contrato seja prorrogado.
 
O Amapá será interligado ao sistema por meio do Linhão do Tucuruí, que está avançando pelo Sul do Estado. A prorrogação se estende até dezembro deste ano, mas o presidente da CEA, José Ramalho, afirmou que a intenção é ampliar este prazo e está tentando garantir o ato por meio de uma ação cautelar.
 
O governador Camilo anunciou que o Amapá está distante de um racionamento e voltou a afirmar que a federalização irá resolver os problemas de energia no Amapá. Ele demonstrou preocupação com a possibilidade de demora na aprovação dos Projetos de Lei encaminhados à Assembleia Legislativa, o que pode atrasar o processo.
 
"Estamos avançando rumo à federalização que resolve inclusive de forma definitiva a questão do suprimento de energia para o Amapá. Esperamos que a Assembleia Legislativa seja ágil. As audiências públicas são fundamentais, mas fico preocupado com o tempo. Essa questão não pode ser tratada como instrumento de disputa política. Estamos buscando uma solução definitiva, pois sem energia não haverá desenvolvimento econômico real e resolver este problema é obrigação de todos", disse o governador através de redes sociais.
Mariléia Maciel/Secom

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Coligação Construindo e Gerando Emprego tem programa eleitoral suspenso

Ontem, dia 24 de outubro, durante a 53ª Sessão Ordinária, o TRE-AP julgou o Agravo Regimental em Mandado de Segurança nº 135-05.2012 interposto por Clécio Luiz Vilhena Vieira e pela Coligação “Unidade Popular” contra Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva e a Coligação “Construindo e Gerando Emprego” em face da liminar concedida pelo Juiz Ernesto Collares que suspendeu os efeitos da sentença proferida pelo Juiz da 2ª Zona Eleitoral.
 
A decisão do Juiz Eleitoral Auxiliar da 2ª Zona, Adão Joel Carvalho, proferida nos autos da Representação nº 23636.2012 (Direito de Resposta) julgou procedentes os pedidos para conceder direito de resposta de 1 (um) minuto ao candidato Clécio Luiz e suspender pelo período de 2 (dois) dias a propaganda eleitoral do candidato.

A Corte do TRE-AP verificou que a decisão do Juiz Eleitoral já havia transitado em julgado, portanto, o Mandado de Segurança interposto pela Coligação “Construindo e Gerando Emprego” para suspender a execução da sentença que determinou a suspensão do programa eleitoral era incabível, nos termos do art. 5º, inciso III da Lei nº 12.016/2009, segundo o qual “não se concederá mandado de segurança quando se tratar [...] de decisão judicial transitada em julgado”.

Assim, O TRE-AP, por maioria dos votos, julgou prejudicado o agravo e denegou a segurança.

Como conseqüência da decisão, a liminar concedida ao candidato Roberto Góes deixa de existir e a sentença de 1º grau deverá ser cumprida, para execução da sanção de perda dos programas eleitorais do candidato Roberto Góes e a concessão de direito de resposta ao candidato Clécio Luiz.

O prazo para a divulgação de propaganda eleitoral dos candidatos ao segundo turno vai até amanhã (26/10).

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A mão invisível: Ibope não divulga rejeição dos candidatos em Macapá

Já rola nos bastidores do poder que o Ibope não teria divulgado a rejeição dos candidatos a prefeito de Macapá por ordens explícitas de gente poderosa na República. Informações dão conta que o pedido teria partido do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Para alguns os dados da rejeição mostram que Roberto Góes (PDT) ganha de Clécio Luis nesse quesito. Uma ligação de última hora ao manda-chuva da TV Amazônia em Manaus teria proibido a divulgação desses dados.

No site do Ibope e na pesquisa disponibilizada no portal do instituto não consta nada. Nas perguntas elaboradas aos eleitores não consta o quesito rejeição, diferentemente do primeiro turno.

Em quase todos os outros quesitos: votos válidos, espontânea, eleitores com rendimento de até 1 salário mínimo, expectativa de vitória e decisão do voto, o candidato Roberto Góes toma a dianteira. Clécio Luis só ganha na preferência do eleitorado com nível superior. Roberto Góes lideraria nas periferias da capital e entre os mais pobres, que são a maioria do eleitorado.

Capiberibe faz audiência pública da PEC 24 em Belo Horizonte

Redação

No próximo dia 05/11, o senador João Capiberibe (PSB/AP) apresentará em Belo Horizonte (MG) a PEC 024, de sua autoria, que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública. O evento ocorre no Colégio Salesiano, a partir das 9h, e contará com as presenças já confirmadas do secretário de Defesa Social, Rômulo de Carvalho Ferraz, do chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão da Matta, além dos comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais e do relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador Aécio Neves.

A finalidade da PEC 24 é melhorar as condições de atuação das forças policiais estaduais. Pela proposta, que já tramita nas comissões do Senado, o Fundo terá um Conselho Consultivo e de Acompanhamento, com participação de representantes da sociedade civil, e a execução financeira dos recursos deverá ser realizada por meio de transferência aos Estados e ao Distrito Federal. Já a fiscalização caberá ao TCU (Tribunal de Contas da União) e aos órgãos de controle interno do Poder Executivo Federal.

Entre as propostas de destinação dos recursos do Fundo estão a aquisição de fardamentos, armamentos, munições, veículos e equipamentos de comunicação, que visem ao reforço da estrutura-base, contemplando os Estados que mais investirem em melhorias salariais para os trabalhadores da segurança pública.

Já foram realizadas duas audiências públicas, sendo uma em Campo Grande (MS), onde foi instituída a “Frente Brasil pela PEC 24”, e a outra em Goiânia (GO), onde o senador Capiberibe recebeu menção honrosa, pela iniciativa da criação de um Fundo que resolverá os principais problemas de Segurança Pública do País. Em ambas, a PEC 24 recebeu amplo apoio dos policiais e bombeiros, por meio da Associação Nacional das Entidades Representativas de Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares do Brasil.

Para mais informações, (61) 3303-9015. O projeto pode ser acessado por meio do link: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=107846&tp=1

Ministério Público denuncia Roberto Góes pelo desvio de mais de R$ 8.000.000,00

O Ministério Público Estadual denunciou, nesta terça-feira, 23, à Justiça do Estado, o prefeito de Macapá, Roberto Góes e a secretária Municipal de Finanças de Macapá, Edilena Lúcia Cantuária, por crime de Peculato Desvio da verba destinada ao empréstimo consignado dos servidores municipais. O desvio totaliza R$ 8.385.486,73 (oito milhões, trezentos e oitenta mil, quatrocentos e seis reais e setenta e seis centavos) que deveriam ser repassados ao Banco Itaú Unibanco.

De acordo com a denúncia e documentos apresentados pela própria instituição financeira, a execução do pagamento de empréstimo consignado transcorreu sem alterações até o mês de maio deste ano, porém, a partir do mês de junho, os denunciados deixaram de transferir os valores retidos dos servidores municipais, gerando uma dívida de mais de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais).

A denunciada Edilena Cantuária declarou que o não repasse ocorreu pela escassez de recursos do Município, em razão do 13º salário dos servidores e pagamento de férias dos professores; e Roberto Góes esclareceu que a inadimplência decorreu de prioridades estabelecidas pela administração municipal.

“Vale ressaltar que os valores já foram descontados nos contracheques dos servidores municipais, mas, desde junho, não chegam à instituição financeira”, complementa o promotor de Justiça, Afonso Guimarães.

Contudo, “a recusa em transferir os valores retidos ocorreu por vontade livre e consciente dos denunciados. A alegação de escassez de recursos não serve como motivo para agirem como agiram, pois os montantes por eles desviados não integram a receita municipal, já que pertencem ao Banco que realizou o empréstimo aos servidores, cumprindo a Prefeitura de Macapá apenas a tarefa de reter e transferir o valor que foi descontado”, destacou a procuradora-geral de Justiça, Ivana Franco Cei.

De acordo com a análise dos documentos oficiais do Município, mesmo que os valores desviados integrassem a receita municipal, ainda assim não haveria motivo para a retenção das verbas. “Pelo contrário, os documentos oficiais comprovam que a Prefeitura de Macapá está com saldo positivo e não com escassez. Se em janeiro deste ano, com um saldo positivo de mais de R$ 9.000.000,00 (nove milhões) foi possível repassar para o banco o valor total dos consignados retidos dos servidores, não teriam os denunciados nenhuma dificuldade em fazê-lo nos meses de junho, julho e agosto, nos quais os saldos positivos foram bem superiores a janeiro.

Ainda chamou a atenção do Ministério Público, de acordo com os documentos oficiais, que no período de janeiro a agosto deste ano, o prefeito aumentou os gastos com pessoal em 30%, “e isso leva a uma questão simples, se havia escassez de recursos, por que ele aprovou o aumento de despesas, se a alegação dos denunciados é a falta de cobertura financeira?”, indaga o promotor de Justiça, Flávio Cavalcante.

O Ministério Público Estadual requereu a instauração de processo criminal, e que os denunciados sejam condenados pela prática do crime Peculato Desvio e do crime de Assunção de Obrigação no Último Ano do Mandato.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Resultado da pesquisa Ibope e outros dados não divulgados pela TV Amapá

Fonte: site do Ibope
 
A primeira pesquisa IBOPE Inteligência feita em parceria com a Rede Amazônica sobre as intenções de voto em Macapá após o início do segundo turno, realizada entre os dias 20 e 22 de outubro, mostra o candidato Roberto (PDT) com 45% das intenções de voto, contra 41% das menções para Clécio (PSOL). Embora o candidato do PDT esteja numericamente à frente, os candidatos encontram-se em empate técnico a considerar a margem de erro da pesquisa.

Aqueles que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 6%, enquanto 8% estão indecisos ou não respondem.
 
Votos válidos
Sem contar as menções a voto em branco ou nulo e aqueles que se declaram indecisos, ou seja, considerando somente os votos válidos, Roberto tem 52% das intenções de voto, ante 48% para Clécio.

Destaques por segmentos

Observando os diversos segmentos da pesquisa, observa-se uma uniformidade da intenção de voto para Roberto, sendo o único segmento onde o candidato se destaca é o de eleitores com rendimento de até 1 salário mínimo (que fica com 50% das menções). Neste mesmo segmento, Clécio tem o mais baixo desempenho – 36% neste grupo. Já entre aqueles com ensino superior, o candidato do PSOL tem 49%.

Espontânea

Quando não é apresentado disco com o nome dos candidatos, Roberto é mencionado por 47% dos eleitores. Já Clécio é lembrado espontaneamente por 38% dos respondentes, enquanto outros 8% declaram-se indecisos e 7% pretendem votar em branco ou anular o voto.

Decisão de voto

Questionados se o voto declarado é definitivo ou se ainda pode mudar, 83% dos eleitores dizem estar certos de sua decisão, enquanto 12% afirmam que ainda pode mudar até o dia do pleito. Quando observada a decisão de voto entre aqueles que citaram um candidato, a certeza do voto ainda é maior: 91% daqueles que pretendem votar em Clécio dizem que a escolha é definitiva (contra 9% que dizem que pode mudar). Já entre os eleitores de Roberto, 88% estão decididos. Outros 10% dizem que podem mudar o voto.

Expectativa de vitória

Independente do voto que tenham declarado, 52% dos eleitores do município dizem que Roberto será vencedor do pleito, enquanto outros 38% afirmam que Clécio será o novo Prefeito de Macapá. Não sabem, ou não respondem, totalizam 10% dos eleitores.

Avaliação da administração municipal

A administração do prefeito Roberto Góes é avaliada positivamente (ótima ou boa) por 37% dos eleitores, contra 32% que avaliam-na como regular. Aqueles que dizem ser ruim ou péssima totalizam 29%.

A forma como o prefeito vem administrando a cidade é desaprovada por 50% dos eleitores, e aprovada por 46%.

Avaliação da administração estadual e federal

O Governador Camilo Capiberibe tem sua administração considerada ruim ou péssima por 37% dos eleitores da capital do Amapá, enquanto 30% consideram-na regular e outros 30% dizem ser boa ou ótima.

Já a Presidente Dilma Roussef tem sua administração avaliada como ótima ou boa por 73% dos respondentes, ante 20% que dizem ser regular e outros 5% que avaliam como ruim ou péssima.

O Globo: Pesquisa Ibope faz PSB apoiar candidato do PSOL em Macapá

O GLOBO
Após divulgação na segunda-feira da pesquisa Ibope que apontou uma disputa acirrada pela prefeitura de Macapá, o PSB decidiu sair da neutralidade para apoiar o candidato do PSOL, Clécio Luís, contra o atual prefeito, Roberto Góes (PDT), que tenta reeleição. O partido convocou uma reunião de urgência da Executiva Estadual, que optou pela mudança de posicionamento.
Após a reunião, a Executiva divulgou nota em que expressou que o Ibope coloca o prefeito, candidato da antagônica e vergonhosa harmonia à frente na disputa e que, por este motivo, o partido reavaliou sua posição. A pesquisa Ibope mostra que Góes tem 45% das intenções de voto contra 41% de Clécio.
A Comissão Executiva Estadual adota essa posição independente de qualquer entendimento e mesmo considerando as divergências já explicitadas com a candidatura da Unidade Popular, diz trecho da nota, referindo-se à coligação de Clécio.
Antes do PSB, o apoio do DEM e de parte do PSDB à candidatura de Clécio no segundo turno, provocou racha no PSOL. Um grupo dentro do partido reagiu ao apoio dos dois partidos e divulgou nota em que diz que o PSOL não merece uma agressão como esta que está sendo feita contra ele.
Preso em dezembro de 2010 em um desdobramento da Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, e solto dois meses depois, o prefeito Roberto Góes obteve 40,18% dos votos válidos no primeiro turno, contra 27,89% de Clécio.
As entrevistas da pesquisa Ibope - 602 no total - foram realizadas de 20 a 22 de outubro. A margem de erro da pesquisa, encomendada pela Rede Amazônica, é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP), sob o número AP-00014/2012.

Governo avança nas obras da Rodovia Norte-Sul e na restauração da AP-440

O Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap), avança em duas obras importantes para a mobilidade e infraestrutura urbana de Macapá e Santana: a Rodovia Norte/Sul e a restauração da AP- 440, mais conhecida como ramal do Km 9, que liga a BR-210 à Rodovia Duca Serra, AP-02, em direção a Santana.
No caso da Norte/Sul, dividida para execução em três lotes, foi retomada a construção do Lote 1, que possui cerca de 1,5 quilômetro, com o trabalho de recomposição da base, imprimação e posterior asfaltamento, realizados diretamente pela Setrap. As obras do Lote 2, a cargo da empresa TRIE Engenharia, prossegue em ritmo acelerado. A previsão de entrega dessas etapas é para o final de dezembro. A próxima fase será a urbanização, com a colocação de canteiros centrais, ciclovias, pistas de cooper e passeio público, além da iluminação.
Segundo o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio La-Rocque, além de desafogar o trânsito na capital amapaense, a Rodovia Norte/Sul é também uma obra de desenvolvimento urbano. "A obra cria uma nova configuração na mobilidade urbana, com um novo ponto de ligação entre as zonas Norte e Sul, favorecendo enormemente o tráfego. Também vai marcar uma expansão urbana organizada, com a instalação de prédios da administração pública, projetos habitacionais, canteiros centrais, calçadas, enfim, toda uma estrutura urbana planejada", argumentou La-Rocque.

Impressôes: "O TRIUNFO DA RAZÃO – A CARTADA FINAL"

Por Rup Silva

Parece titulo de filme, mas não é. Nem tão pouco de livro de cunho filosófico. Trata-se tão somente da volta do PSOL, o partido, ao reino dos mortais. Humilde, consciente e convencido, afinal, de estar no lugar errado, ao lado da harmonia que tanto mal fez ao Amapá e seu povo.

Desde que nascera de uma dissidência do PT, depois que Lula, em nome do pragmatismo político, aliou-se ao PMDB e outras siglas da direita brasileira, que o partido fundado por Heloisa Helena e Plínio de Arruda Sampaio, entre outros, adentrara no cenário político do país como algo novo e que chegara para ser diferente.
O mesmo que PT e o PMDB de Ulisses, Covas e Montoro um dia representaram e se perderam pelo caminho nessa jornada de busca ao poder... pelo poder. Ambos, infelizmente, se distanciaram do objetivo salutar que perseguiram com o apoio da sociedade.
A noticia que o PSOL local, por convencimento próprio ou em razão do absurdo que representou sua união com a direita [nem adesão nem aliança], fizera sua auto critica e retornava ao ninho da esquerda, foi a grata surpresa nesse apagar de luzes do pleito municipal da nossa capital.
Trata-se, sejamos justo, de um gesto de profundo sentimento de humildade e reconhecimento da realidade. Sua postura anterior, pelo contrário, configurava-se como algo esdrúxulo, fora de qualquer contexto. Tanto que a grita e desaprovação ecoou dentro da agremiação Brasil afora. E não faltaram promessas de penalizações severas demonstradas por figuras da direção nacional do PSOL.
Daí que nada mais natural que uma reflexão sobre o quadro criado. Convenhamos que as exigências do PSB para apoiar Clécio Vieira ao segundo turno, finalmente solicitado pelo congênere PSOL , fazia sentido e não tinha o propósito de criar embaraço as lideranças do partido e perturbar sua incestuosa relação com a direita. Embora essa fosse, implicitamente, uma condição sine qua non..
O PSB , como se sabe, é um dos poucos partidos no Amapá onde se visualiza alguma coerência ideológica e que seus adeptos querem saber da posição do partido quando diante de situações como essa levada pela derrota de Cristina Almeida. Isso demonstra que o PSB não se trata de uma massa disforme. Tem cabeça, tronco e membros. E lideranças fortes e corretas.
Não sei dizer, com clareza, o que levou o senador Randolfe e Clécio, suas maiores lideranças, a produzir uma guinada do tamanho da operada já em 2010, ou muito antes até. Já que eram nomes considerados como certos a guindar postos de relevo no Estado, tanto na esfera administrativa como parlamentar.
Imagino que forte dose de ranço, ódio reprimido e interesses pessoais foram o móvel contra Capiberibe e família, induzindo-os a esse posicionamento de serviçal de um sistema de “boi de piranha”, pois na verdade não possuíam base suficiente para impedir o retorno da harmonia se por ventura chegassem ao poder. Tanto que Sarney, arquiteto desse esquema como denunciei, mantinha Randolfe preso a seus cordéis.
O direito de reunir sob seu comando uma base de apoio é incontestável, qualquer que seja o partido. Inadequado é romper princípios, ideologia, programas e tudo mais que caracterizam uma organização ética e moralmente aceita pela sociedade. É impossível que em grupos diferenciados como os que compõem esse espectro da política, posições involuntárias e subalternas possam existir e sobreviver.

A opção do PSOL de buscar o apoio do PSB está correta. Errado estaria o partido se não o fizesse; e não se trata, seguramente, de ter voltado por vantagens outras que não a reconquista de sua imagem e credibilidade chamuscadas desde 2010. Muito menos pode ser entendida como uma capitulação ao PSB, apenas preocupado em recuperar o velho parceiro e reforçar seu governo no sentido da construção de uma governabilidade segura e confiável.
Embora saiba que de acordo tão seleto jamais sairá algo que não seja bom para o Amapá; qual o lugar que caberá a cada uma das lideranças e seguidores graduados nos próximos embates eleitorais; de como dirigirão o Estado doravante, nada mais, para mim é maior que o gesto do PSOL de abandonar o apoio da direita perdulária que tanto mal faz ao Amapá.
Não deve ter sido fácil. Há um risco implícito. Como há uma vantagem candente frente a frente. Todas tem seus pros e contra do ponto de vista eleitoral. O certo é que, nessa altura do campeonato chegou-se a conclusão que o PSB é o ponto definidor da eleição. E esperar pra ver.
Devemos reconhecer as dificuldades do PSOL, pela profundidade da campanha eleitoral. Não deve ter sido fácil vencer as resistências dos seus aloprados seguidores; dos compromissos celebrados com o DEM, PSDB, PTB, Moises e Sarney, enfim, do risco que corre ao tomar essa dura mas madura decisão de reencontrar-se com a sua natureza.
Por isso a esperança que os novos aliados cerrar fileiras, cair em campo e provar que o PSB e eventualmente o PT têm força necessária para eleger o candidato do PSOL.
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POUCAS & BOAS

DO ARCO DA VELHA. Essa já é uma tese anacrônica. Bolorenta e ineficaz. Refiro-me aquela que busca atingir o Senador João Capiberibe que tem o filho governador e a mulher deputada federal, todos com serviços prestados a sociedade amapaense como sabem, por exemplo, nossos velhos e carentes usuários do “ Visão para Todos”como devem saber esses reclamantes que devem procurar urgentemente o programa. E é feio quando isso decorre de motivação política. Mesmo por que eles conhecem que outras famílias, aqui e alhures, se apoderam dos governos para surrupiar seus recursos.
O EXCÊNTRICO LULA. O líder petista é um excêntrico ou um gozador. Quem sabe um pragmático exagerado. Seus últimos apoios aqui – inaugurado com Gilvan está, no mínimo, mais para a gozação que para o pragmatismo. Apoiar o atual Prefeito de Macapá é tão promíscuo anedótico que deixa os petistas roxo de rir e de vergonha. Eu acho que foi Sarney, mas dizem ser coisa do Lupi, presidente do PDT, ex- ministro do Trabalho do seu governo
A SARNEY TUDO!Quem anda feliz pelo desfecho do caso CEA [ federalização] é Lourival Freitas, um notório sarneysista. Alimenta ser Presidente da empresa quando tudo se consumar. Ele e Gilvan Borges[eehh!].Como no caso BANAP [ lembram-se?], a imprensa ligada ao maranhense ensaia culpar o governo Camilo, com o objetivo de desgastá-lo, quando sabe que esse problema é da lavra do grupo ligado ao senador harmônico que permitiu que a divida chegasse a mais de um bilhão e meio entre o principal e juros por não cumprir o acordo feito com a empresa fornecedora de energia.
AS DÍVIDAS DE SARNEY PASSADAS ADIANTE.Apesar do esforço do governo, não havia condições financeiras do governo honrar a dívida nos moldes impostos por Edson Lobão, cupincha, conterrâneo e aliado político do Senador Sarney que a medida que avança seu final de mandato menos cuida dos nossos interesses. Aliás o passivo desse senador com o Amapá não tem paralelo: BANAP, CEA, AEROPORTO, BR-156, HARMONIA pra citar apenas os grandes feitos. É bom que os membros da imprensa amestrada não nos confundam com um beócio qualquer.
Por hoje é só.